Em entrevista ao Diário do Noroeste, o secretário municipal Eurípedes Lemes Silva (Infraestrutura) citou desde as limitações orçamentárias de Paranavaí, até o custo de reestruturação do aeroporto Edu Chaves, para abrigar a capacidade técnica de receber vôos diários comerciais para aeronaves com capacidade de até 112 passageiros.
Porém, é estranho ver posicionamentos dando por matéria vencida obstáculos que serão transpostos por boa vontade política e a iniciativa privada que tem interesse, não apenas em confortáveis poltronas de companhias aéreas aos seus clientes e executivos, mas da viável e atraente metodologia de transporte aéreo de cargas.
A macrorregião noroeste tem potencial e produz insumos de exportação que viabilizam o modal de transportes aéreos com retorno imediato de investimento aos cofres da prefeitura de Paranavaí, mas com a magnífica responsabilidade de ter colocado nossa cidade no mapa mundi do incontável território das exportações.
Taturana, você tem razão; não é mesmo hora de jogar a toalha quanto ao aeroporto “Edu Chaves”. Muito ao contrário! É em tempos de crise que a criatividade deve ser atiçada; dela resulta a sobrevivência de tudo, vidas, empregos, empreendimentos, arrecadação de tributos, etc.
Só que estou estranhando não haver lido nos blogs locais, ou mesmo no jornal escrito, sequer alguma abordagem sobre a ideia básica de estudos de viabilidade para a concessão da administração do aeroporto, com investimentos em infraestrutura, serviços, etc., mesmo que seja por uma empresa mista especificamente criada para isso.
Não podemos nos esquecer que o município (como todos do país em virtude da atual crise político-econômica, com redução da arrecadação) está sendo administrado com “dinheiro contadinho”, e por isso não há mesmo como fazer um investimento de vulto – como é necessário – no aeroporto local para deixá-lo realmente comercial, com pista para aeronaves de porte.
Por isso, será que esse estudo de viabilidade comercial do “Aeroporto Edu Chaves” não poderia ser realizado através de algum projeto de consultoria nascido na Unespar/Pvi, em convênio com a Administração Municipal, e até mesmo com o Estado, já que a todos interessa arrecadar, não?
Aliás, há no país uma empresa renomada mundialmente nesse ramo de exploração de aeroportos, a “INVEPAR”, que já administra, por exemplo, o aeroporto internacional de Guarulhos. Imagino que se for feita alguma gestão pelo Prefeito Rogério junto à INVEPAR poder-se-á conseguir, no mínimo, o material básico e necessário para nortear o início dos estudos de viabilidade comercial do “Edu” a que me refiro, não?
Ficam aqui minhas indagações/sugestões. Abs