Anos setenta marca o início do êxodo rural no Noroeste paranaense. O campesino atraido pela caderneta de poupança e pelas moradias populares – BNH – deixam a miséria relativa da roça para viver a miséria absoluta no entorno das cidades (Joelmir Beting). Distritos e ramais se despovoam e as administrações municipais se obrigam a fechar escolas. Crianças, pais e mães, professor e servente choram lembrando Adoniram Barbosa – Cada táuba que caia…Contingências.
Contingências que hoje, obrigam governantes a remapear suas escolas, economizando alugueres com a dispensa de imóveis plenos de salas ociosas e centrando a população estudantil em prédios que contemplem a otimização da distância casa – escola. Novamente a APP, braço sindical do governo petista, se enche de indignado clamor contra uma decisão sobre à qual nem se deu o trabalho de estudar. Mera questão política. Aguardarei a sua manifestação quando governos estaduais e municipais da base de apoio petista, se obrigarem às mesmas atitudes.