Galvão e Barini também querem cassar título

Publicado em 30 de setembro de 2015

Os vereadores José Galvão (PR) e Claudemir (Irmão) Barini (PSC) também subscreveram e são co-autores do projeto de lei que cassa o título de Cidadão Honorário de Paranavaí concedido ao ex-deputado André Vargas. O autor é o vereador Aldrey Azevedo (DEM). Comentaristas deste Blog, desde que o assunto começou a ser discutido, defendem a cassação do título dado à senadora Gleisi Hoffmann, por iniciativa do vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal.

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9 comentários sobre “Galvão e Barini também querem cassar título

  1. Depois da onça morta…. todos querem por o pé!

    Tamanha vergonha essa rotina, esse vício que a câmara de Paranavaí possui em fazer homenagens e denominar ruas.

    Passou da hora de acabar com essa cultura nojenta de pelegar políticos pois essas emendas parlamentares, liberadas por esse cidadão a nossa cidade, tem única e exclusivamente o objetivo de santificar políticos.

    O que tanto a câmara faz como também esses políticos malandros é: Cortesia com o chapéu dos outros (escolhi esse ditado para não faltar com educação).

  2. Pronto!
    Já não bastava a morcegada da câmara votar para conceder títulos (como se não houvesse nada mais sério e construtivo para fazer) agora resolve cassar os títulos.
    Qualé? Está faltando nomes ou ruas?

  3. Qual a razão da adesão a essa cassação do título de cidadania local dado a A.V. estar se dando a conta-gotas pelos demais vereadores da cidade?

    Tenho para mim que, excetuados os edis petistas Josival e Leonildo, que à obviedade dos vínculos não encabeçariam esse tipo de pedido mesmo que o ‘desomenageável’ já não mais integre as fileiras da estrelinha-vermelha, no entanto, quanto aos demais edis não é sequer minimamente razoável que permaneçam apáticos, amodorrados em relação à iniciativa honrosa do vereador Aldrey.

    Ou porventura será que a maioria dos vereadores a que me refiro está esperando A.V. cumprir primeiro TODA a pena a que fora condenado, os 14 anos e quatro meses de prisão?

    Sei não, mas essa morosidade está tomando feição de coisa com ares de esquivância misteriosa, hem? Estariam eles sonhando com um milagre de “fatiamento” da sentença condenatória criminal de A.V.? (rsrsrs)

    Esperemos pois, como no cocho de sal fazem os bois; um agora, outro depois…

    • Fico impressionado com a intensidade do seu ódio em relação ao PT, tanto quanto o seu silêncio “partidário”. Já está mais que certo que políticos e partidos estão atolados na mesma lama. Então porque não nos preocuparmos com os nossos políticos daqui? Ou o senhor está satisfeito por completo?

      Esse ódio compromete qualquer análise crítica de sua autoria pois considerar “iniciativa honrosa do vereador Aldrey” é no mínimo um subterfúgio para destilar tamanho veneno.

      Esquece-se o senhor de que em nossa “casa de leis” dificilmente encontra-se “honra”, mas se aos seus olhos essa cassação possa sequer insinuar valorosa virtude, não me surpreenderia uma visão tão parcial quanto intolerante.

      Quando verei em seus comentários alguma crítica quanto ao comportamento dos nossos vereadores, prefeito, deputados, etc…? Ou dependerá somente da sigla?

      • Tranquilize-se, meu caro e irascível petista ou assemelhado. Você está se perdendo em sua vez na jogada, confundindo as bolas desse jogo de sinuca, passando giz do lado errado no seu taco; eu tenho sim muito respeito pelos mortos!

        Já disse isto aqui algumas vezes, mas acho que você não viu, então repito: nunca me filiei a partido político algum nem tenho predileção por este ou aquele! Como não tenho apegos de qualquer espécie, sobretudo materiais, meu maior patrimônio é minha liberdade, em especial a de manifestação. Sou reverente à nossa Constituição.

        Quanto a A.V. e a honraria local recebida, pense comigo, por favor:

        – no começo de 2014, descoberto de que se envolvera ilicitamente com o doleiro Youssef, em fins de abril (de 2014) A.V. acabou ‘pedindo’ desfiliação do partido, mas isto só depois que Rui Falcão o apertou publicamente para que renunciasse ao mandato de deputado federal;

        – em dezembro do ano passado A.V. teve seu mandato cassado pela Câmara Federal por quebra do decoro parlamentar, devido a ter intermediado ‘negócios’ do doleiro Alberto Youssef;

        – em abril deste ano A.V foi preso pela Operação Lava-Jato da PF, em processo presidido pelo Juiz Federal Sérgio Moro;

        – em setembro passado A.V. foi condenado pelo mesmo juiz a 14 anos e 4 meses de prisão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, e por isso continua preso em Curitiba, já cumprindo sua condenação.

        Diante disso tudo lhe pergunto: – Durante o transcorrer de QUASE DOIS ANOS em que se deram os fatos que citei acima, O QUE estiveram fazendo ou pensando sobre o título de cidadania honorária de Paranavaí dado a A.V. em 2007 por iniciativa do ex-prefeito M. Yamakawa e a unanimidade dos vereadores de então? Nada?

        Acharam desimportante o assunto?, ou contavam com a cegueira ou o esquecimento de tão relevante fato por parte dos paranavaienses? Dentre os atuais edis não se tem noção do elevado significado social de um título de cidadania honorária desonrado publicamente, cujo único requisito do homenageado para recebê-lo é a dignidade de ser ‘adotado oficialmente’ pela cidade como novo filho seu?

        Oras, se nesses QUASE DOIS ANOS nenhum vereador propusera antes de Aldrey a cassação do título de cidadania dada a A.V., LOGO, foi sim destemida e honrosa a sua iniciativa.

        O que surpreende a mim – enquanto filho dessa terra que sou – e aos demais cidadãos paranavaienses, não é mais a cassação do título agora. É a postura estranhamente silenciosa dos demais vereadores depois de tanto tempo que são sabedores do desdouro de A.V. quanto à honraria lhe dada e outrora comemorada…

        E agora me diga: – onde está alguma forma de ódio, senão em seu ‘nick’ ou em sua declaração de que “em nossa “casa de leis” dificilmente encontra-se “honra”,(…).”? Abs

        • Senhor Balestra

          O senhor insiste em mencionar o deputado A.V.
          Ora! Em nenhum momento o fiz, até porque minha indignação quanto ao seu comentário deveu-se, sobretudo, do seu apoio aos vereadores em demonstrar o “quanto trabalham”, como se não incomodasse a população toda essa quantidade de titulos, agora “trabalham” também para retirá-los. Tenha a santa paciência.

          Senhor Balestra: Qual a importância que uma cassação terá para os munícipes de Paranavaí? Não haveria outras necessidades mais urgentes para discutir, de preferência em prol da população?

          Ou melhor: Que “elevado significado social de um título de cidadania honorária” que o senhor espera que os “nobres” edis tenham noção se essa câmara efetivamente “trabalha” somente para criar tais honrarias.

          Ou então: Ainda que não seja filiado a nenhuma sigla, acredita mesmo que que esse argumento lhe isentará de uma suposta atitude partidária? Seus comentários comprovam tanto quanto o seu silêncio em outros casos.

          Mas numa coisa concordamos: Meu maior patrimônio é a liberdade. Talvez por isso eu precise utilizar sempre um “nick”.

          Ainda tenho mais uma pergunta: Acredita mesmo que quando afirmo que nossa câmara tem carência de honra (entre outras muitas instituições desse país) isso possa ser considerado uma demonstração de ódio?

          Em todo caso, é sempre um grande prazer utilizar-me de sua atenção.

          • Vamos objetivamente à respeitosa tréplica então:

            – Não, não insisto em citar A.V. Apenas a abordagem do nome dele nestes meus comentários decorre de um fato simples: ele é que é o tema da notícia desse post do Taturana. Nada mais que isso.

            Prosseguindo, você procura distorcer o que comentei: não grafei nos comentários qualquer apoio a este ou àquele vereador ou vereadores. Tão-somente disse sobre a atitude de edil Aldrey, que se tornou vanguardeira porque os demais silenciavam, e que estes, agora, pingadamente, já certos da boa repercussão (eleitoral!) do assunto encabeçado por Aldrey – a quem não conheço pessoalmente -, começaram a manifestar apoios à cassação da honraria local a A.V. Viu como é simples enxergar as intenções recônditas?

            Quanto à questão da “importância que uma cassação terá para os munícipes de Paranavaí”, que você diz, isto é subjetivo. Vejamos: para você não significa nada. Já para mim e para muitos outros sim. Mas concordamos num ponto: a distribuição à bangu de títulos de cidadania em Pvi tem desfigurado em muito a honraria.

            Bem a propósito – e eu já disse isto em outras ocasiões aqui e no Blog do Joaquim de Paula -, a causa dessa fartíssima distribuição de títulos de cidadania, tem nome e paternidade:

            – foi a Emenda nº 036/2013 à Lei Orgânica do Município, de 16.09.2013, que no seu art. 37-A, que (só) autoriza o prefeito a propor a concessão de, NO MÁXIMO, DOIS (2) TÍTULOS de cidadania honorária do Município AO ANO, revogou seu parágrafo 1º que assim dispunha anteriormente:

            “§1º – É VEDADA concessão de título de cidadania honorária A PESSOAS no exercício de cargo ou funções executivas, ELEITAS ou por NOMEAÇÃO.”. Perceba que a modificação legal foi posterior à homenagem a A.V., que é de 2007, ok? Recorde-se que depois disso políticos com mandato (eleitos), juízes, desembargadores, etc., tem recebido a honraria.

            Portanto, derrubada a vedação legal, votada que fora pelos mesmos atuais vereadores, ela decorreu de uma modificação CLARAMENTE CASUÍSTICA, de iniciativa do atual Poder Executivo – salvo engano de minha parte – para se poder outorgar o título de cidadania ao deputado estadual Valdir Rossoni, à época presidente da ALEP, e que – segundo justificava o prefeito – houvera ajudado o município a conquistar a reitoria da Unespar.

            Lembra-se disso? A entrega do título seria em setembro de 2013, mas foi adiada (o motivo real eu sei, mas reservo-me.), e aí o ato da homenagem acabou ocorrendo em 31.05.2014 (Veja aqui: http://taturana.blog.br/?p=9619).

            Depois disso abriram-se as cortinas para um verdadeiro festival de entrega desses títulos. E foi por conta de minha verdadeira indignação quanto a isso que, à época, dei pesquisa legislativa no tema e ora lhe conto o que conto. E minha opinião sobre esta questão é farta, podendo ser encontrada nos comentários que ao tempo deixei nos blogues locais.

            Acerca de minha não-filiação partidária, embora respeite sua opinião, mas dela discorde, no entanto mantenho minha convicção pelo que lhe disse antes. Justifico-me: posso ser útil sem obrigar-me a filiação em partidos, até porque sou um técnico do Direito. A independência me é vital.

            E acrescento: juntamente com tantos outros da cidade e região que procuram pensar-lhes os problemas e soluções, todos, eu ou você, somos formadores de opinião, porque, ao menos quanto a mim, tenho me pautado pela autenticidade nas discussões dos assuntos relativos à cidade e região, sempre me identificando claramente, consciente que sou de que por mais polêmico que possa parecer a matéria posta, todos podemos opinar respeitosamente.

            E essa faculdade de opinar, enquanto cidadão livre, e justamente por esta condição posso exercê-la ou não; nem eu nem você somos obrigados a comentar todos os assuntos da comunidade local ou não. Do contrário o que seria de nosso livre arbítrio?

            É dessa mescla de condições, circunstâncias, erros e acertos e respeitos que se chega ao ponto comum, à solução para o benefício comum. Isto tem um nome: diálogo. Sem diálogo não há entendimento sobre nada, nem progresso!

            À sua derradeira indagação respondo: – Sim. Tomo-a com uma demonstração de animosidade declarada, porquanto você manifesta sua cáustica aversão a TODA a Câmara Municipal, indistintamente.

            E a meu ver, a generalização de um conceito subjetivo em relação a alguém ou a alguma coisa é injusta, porque universaliza a distribuição de uma suposta imperfeição. E quando essa injustiça é praticada sob nick, avulta ainda mais sua gravidade porque tolhe o sagrado direito ao injustiçado de defender-se.

            Obrigado pela oportunidade da discussão. ‘Tollitur quæstio’. Abs

  4. Saudações senhor Balestra

    Tive uma noite agradável.

    Concordo com o senhor, ‘Tollitur quæstio’.

    Foi uma HONRA dialogar com o senhor.

    Sinceramente

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