O Conselho de Saúde recebeu ontem (27) o relatório dos auditores municipais sobre os atendimentos da saúde pública que confirma que cinco pacientes que morreram naquela unidade pública estavam aguardando vagas de leitos hospitalares.
O relatório foi apresentado pelo auditor Dr. Carlos Aued, a pedido do Conselho. Aued compareceu à reunião do Conselho e prestou esclarecimento sobre os atendimentos. O auditor Dr. Bartolomeu Peres também compareceu ao Conselho e prestou informações. Os auditores do Estado não compareceram.
Segundo relatório dos auditores, Paranavaí conta com 102 leitos disponíveis para o SUS e a necessidade seria de 247 leitos, sendo que a incumbência de encontrar e liberar vagas seria da central de leitos do Estado.
O Conselho indagou ao auditor municipal Dr. Aued, sobre a ocorrência de mortes de pacientes que estavam no P.A e aguardavam vagas de leitos. Aued confirmou que entre 10 de julho a 10 de agosto deste ano, “houve cinco pacientes que evoluíram a óbito, quando se encontravam no pronto atendimento, cadastrados na central de leitos aguardando liberação de suas vagas para transferencias a hospitais” – confirmando por escrito em seu relatório essa informação.
Outro tema debatido foi sobre a utilização de leitos públicos para atendimentos a particulares e convênios. Autoridades confirmaram que os leitos públicos de UTI são também utilizados por particulares. O Conselho está reivindicando que se apresentem documentos sobre isso e quer saber se também leitos comuns de enfermarias do SUS são utilizados por particulares, conforme reclamações existentes no Conselho.
No início da reunião, compareceu ao Conselho o representante da 14a RS, Ailton Benini, prontificando-se a apresentar um relatório sobre os leitos hospitalares em Paranavaí.
O objetivo do Conselho é garantir mais leitos para a população e melhor atendimento. “O levantamento sobre leitos hospitalares é um trabalho consciente e firme em defesa da população, até histórico, realizado por Conselheiros capacitados que têm conhecimento do dia-a-dia da saúde pública”, afirma o Presidente do Conselho, advogado Waldur Trentini. (Do Conselho Municipal de Saúde)
Pacientes morrem a espera de leito hospitalar
Publicado em 28 de agosto de 2015
18 comentários sobre “Pacientes morrem a espera de leito hospitalar”
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A pergunta que não quer calar: se estes pacientes estivessem num leito hospitalar eles não teriam morrido?
Ou esse bafafá todo é só para o waldur se aparecer?
Concordo com o Antenado, vamos qualificar o debate, tornar público, informar a população (já que é uma das “missões” assumidas pelo ilustríssimo presidente do conselho), qual era o quadro de saúde desses pacientes que faleceram? Será que se podíamos de fato ter evitado? As UBS (com os recursos humanos existentes, estrutura física, materiais) que tem o papel fundamental na prevenção estão cumprindo efetivamente seu papel?
Não importa se o paciente estava mal, se iria morrer ou não, se as UBSs fazem seu papel na prevenção (mas se fazem questão de saber, pergunte ao prefeito). O que importa mesmo é que NÃO HAVIA VAGAS NO MOMENTO, falta de respeito com a população que paga IMPOSTOS CARÍSSIMOS, e para que? Para morrer sem dignidade no corredor do PA a espera de uma vaga em um hospital que TALVEZ (só Deus sabe) pudesse lhe salvar a vida? Da dor da família não vou nem questionar com quem acha que se iria morrer mesmo que morresse logo, sem dar trabalho com esse negócio de vagas. afinal, não tinha plano de saúde, muito menos podia pagar um particular. Que morra logo mesmo para parar de dar trabalho. É isso que vocês querem dizer com o que escreveram acima ou é só para defender o que lhes convêm?
Conselheira Diná, voce precisa se informar melhor para que serve o conselho e aprender a respeitar a dor daqueles que sentem a dor da perca de uma pessoa querida da família. Não é este sentimento de solidariedade que move este conselho. Esse discurso ensinado pelo teu chefe não cola. Voce sabe que o responsável por leitos de hospital é o chefe dos irmãos do teu chefe. E acho que voce deveria respeitar o trabalho feito pela santa casa, que o teu chefe está querendo destruir. Pergunte ao teu chefe por que ele não mostra um plano para resolver o problema e fale quem vai pagar a conta, da onde que vai sair o dinheiro para fazer tudo que ele quer. Teu chefe sabe tudo e ele vai responder. se ele não conseguir responder vai arrumar uma desculpa, como ele sempre faz. Mas antes estude um pouco mais o que o conselho deve fazer e verá que é fiscalizar e ajudar na saúde e não ficar se aparecendo e querendo destruir a saúde.
Ao Ex-conselheiro
Não julgueis para que não sejais julgado, porque com o mesmo juízo com que julgardes vos hão de julgar a vós. (Carta do apóstolo Paulo aos Romanos.)
Não faço parte do Conselho de Saúde por não ter a disponibilidade necessária para tanto trabalho e, confesso, a CORAGEM dessa gente que se DISPÕE a se INDISPOR com outras pessoas dessa cidade em defesa dos mais fracos, doentes e sem voz, se expondo a tantos constrangimentos.
Só não entendo a implicância com o presidente do referido Conselho. Digo aqui sinceramente, só o conheço de vista e pelos artigos que escreve, e, nunca vi nem ouvi nada sobre sua índole ou seu caráter que o desabonasse para tal cargo. Tanto que quando escreve coloca seu nome, nº de identidade e CPF.
Não consigo entender que cidade é essa onde as pessoas que defendem DIREITOS DOS CIDADÃOS, ADQUIRIDOS POR LEI são marginalizadas.
Você ex-conselheiro é que deveria respeitar mais o trabalho que já executou e apoiar seus ex-companheiros nessa luta limpa, justa e nobre a favor da VIDA, seja lá de quem for. De repente, amanhã, pode até ser a sua, porque está escrito ( na Bíblia Sagrada, só não sei onde) que “TUDO O QUE O HOMEM SEMEAR , ISSO TAMBÉM CEIFARÁ.
Conselheira Diná voce diz no seu comentário que ser conselheiro é se indispor com outras pessoas da cidade, que não entende a implicancia com o presidente do conselho e que NÃO CONSEGUE ENTENDER QUE CIDADE É ESSA ONDE AS PESSOAS QUE DEFENDEM DIREITOS DOS CIDADÃOS, ADQUIRIDOS POR LEI, SÃO MARGINALIZADOS.
Conclusão: o presidente do conselho está certo e a cidade está errada, na sua opinião é claro.
Eu disse pessoas da cidade e não que era a cidade inteira. Não me referi ao povo lutador deste município que trabalha, paga os impostos que deve além de pagar com a vida os erros de muitos. Povo que merece todo nosso respeito, que é, por uma questão de sobrevivência, PRUDENTE, por isso AINDA não se manifestou.
E quanto a você é melhor aprender interpretação de texto para depois querer discutir em blog. Pode ser que lendo mais um pouquinho você fique mais humano.
Boa sorte para você!
E, periodicamente, o CMS, autorizado por seu presidente, vem lançar farpas. Agora, sem mais, que deixar a entender. Apenas deixar pairar a falta de consistência na palavra lançada e que se dane a honra e moral alheias.
Aos participantes do Conselho Municipal de Saúde de Pvaí., em face dessas contínuas e de lucidêz dúbia, me resta como cidadão e usuário do sistema público de saúde, oferecer-lhes as lembranças das palavras sábias do Marquês de Maricá;
“Custa menos ao nosso amor-próprio caluniar a sorte, do que acusar a nossa má conduta”
E eu Sr.Gabriel lhe respondo com as palavras de Tiago, servo de Deus que, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu em seu livro no Cap:2 Ver:13 “PORQUE O JUÍZO SERÁ SEM MISERICÓRDIA SOBRE AQUELE QUE NÃO TEVE MISERICÓRDIA; E A MISERICÓRDIA TRIUNFA SOBRE O JUÍZO.”
Não sei porque as vezes lhe acho incoerente.
Na minha humilde opinião o Conselho de Saúde deve ser respeitado e apoiado por todos os cidadãos, independente de possuírem ou não condições financeiras para arcar com despesas de saúde no momento em que se encontra debilitado, fragilizado por uma doença qualquer.
Solicitar esclarecimentos nos serviços que utilizam verbas públicas é direito de todo e qualquer cidadão e DEVER de uma organização como a do Conselho de Saúde que se dispôs voluntariamente a isso. Atualmente a equipe é forte e atuante, e, talvez por isso, seja tão criticada.
Vou terminar também com as palavras de Tiago no Cap:2 Ver:6 “Mas vós desonrastes o pobre.Porventura não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
Sra. DINÁ, agradeço-lhe aos versos das sagradas escrituras, mesmo sabendo que vossas senhorias, para fazer valer um psedo prolato de sentença emitido por vosso presidente, burlam o sagrado dever de não se usar o santo nome de Deus em vão!
Pude comparecer na 12ª Conferência e ali assisti ao respeito e aos cidadãos, incluindo o sr. secretário de saúde de Pvaí, o prefeito Rogério Lorenzetti e vosso presidente, Waldur Trentini, trabalharem ombro a ombro e deixando nossos humildes esforços serem admitidos no teor geral, para, sem mais, surgirem (oportunamente) acusações que se tivessem fundo mínimo de veracidade, seriam atos jamais vistos aqui em nossas paragens.
Não quero nem preciso ofendê-la, mas venha acompanhar meu tratamento e de tantos outros (que os conselheiros não querem ver) e verifique se tenho alguém me deixando furar fila ou receber benesses. Minha senhora, nem o transporte público que é direito meu, eu rogo, enfrentando a pé, com uso de órteses, para dar mais e mais transparência as palavras que emprego.
Não faço parte do Conselho de saúde Sr. Gabriel, repito, mas de sofrimento de pessoas doentes eu também entendo muito. E é por isso, somente por isso que não consigo ficar indiferente a tanta injustiça.
Seria interessante também verificar quantos pacientes chegaram no PA em estado grave, que morreriam se não recebesse atendimento médico e se salvaram. E quantos atendimentos foram feitos durante o mesmo período.
Ou ao conselho só interessa a desgraça?
isso já era esperado, demorou para acontecer, com um secretario despachante da saude só poderia acontecer isso, e vai piorar a saude está abandonada pelo secretario, o ps está a DEUS dará, isso vai matar a administração do rogério.
Nossa….. os comentaristas acima, são dignos de fundarem uma “NOVA IGREJA”, tamanha capacidade para citação de textos biblicos
os quais vejo como desnecessários e inoportuno ao caso.
Mortes no P.A e mais leitos
Agradeço o apoio, as observações, as opiniões, pois sei que elas se referem aos atos e não à pessoa, e vêm todas de cidadãos bem intencionados (Antenado, Júnior Silva, Diná, Ex-conselheiro, Gabriel Esperidião Neto (Velho Gagá), Pacato Cidadão, Funcionário Público, O Grito) – que sempre ajudam o próximo quando se faz necessário, e que a população e o Conselho de Saúde poderão contar com suas idéias e orientações para melhorar o atendimento a quem recorre ao serviço público de saúde.
Prezado Waldur.
De antemão peço-lhe desculpas, pois preciso “pegar pesado”.
No dia 7 julho, o senhor tentou desqualificar comentários anônimos relacionados com uma matéria publicada aqui neste blog.
Hoje o caro doutor vem de público agradecer o apoio do “Antenado, da Diná, do Ex-conselheiro, Pacato Cidadão, Funcionário Público e do O Grito”, classificando-os como “cidadãos bem intencionados” – “que sempre ajudam o próximo quando se faz necessário”!
O problema de usar máscara é que quando a gente se descuida ela cai!
Na ocasião enviei-lhe o seguinte comentário: Não se deixe, nem queira enganar-se em relação aos comentários feitos através de pseudônimos. São expressões legítimas, de pessoas, iguais ao senhor, com os mesmos direitos e deveres de cidadãos, que têm a prerrogativa de interagir com as questões de interesse de sua comunidade, sem a necessidade de se identificarem.
Querer desqualificar os comentários anônimos é no mínimo falta de inteligência, uma vez que é uma prática aprovada pela população de um modo geral, adotada no mundo inteiro, inclusive, como deve ser do seu conhecimento, como advogado, como uma das mais importantes “ferramentas” no combate ao crime.
Ao invés de tentar desqualificar, o senhor deveria fazer uso das informações veiculadas para rever conceitos.
Vale a pena ver detalhes do debate de julho no post: “Cidadania em Paranavaí se defende também com saúde”
Agradeço a observação e vou procurar melhorar!
Senhor Waldir
Meus cumprimentos!
Ótima resposta.