Presidente de Câmara é hostilizado

Publicado em 04 de agosto de 2015

Valdir Maldonado (PDT) presidente da Câmara de Vereadores da Jacarézinho, teve que ser socorrido por viatura da PM-PR, após encerrar sessão em que não colocou em pauta um projeto de Lei que reduziria os salários dos vereadores de R$ 6.200,00 para um salário mínimo mensal, na noite de ontem, segunda feira.
O presidente da Casa de Leis, policial aposentado Valdir Maldonado, afirmou que não evitou a pauta por capricho, “mas sim porque a mesma foi protocolada no dia 24 último na forma de minuta, e minutas não seguem o regimento dos projetos de lei, se assim fosse, a votação seria ilegal”.
Poderia ter sido pior o desfecho, pois o vereador havia pedido carona a um colega que “sumiu” e ele seguiu a pé para a sua residência, quando percebeu que algumas pessoas que assistiam os trabalhos da Câmara o seguiam, também a pé. Um colega policial ofereceu-se para levá-lo em uma viatura da PM, e tudoparecia estar calmo. Mas, ao entrar na viatura, gritando palavras de ordem, as pessoas passaram a agredir o veículo com chutes e pontapés.
Os vereadores do Brasil que se cuidem. Se a moda pega!

Alda - 391x69

2 comentários sobre “Presidente de Câmara é hostilizado

  1. É com triteza que tenho que concordar com a última frase do Monsenhor Taturânico.

    Falo triste pois quero bem há todos eles(a), mas ele estão crentes que é só por pra votar aumento geral, cadeiras e salários e o povo parte pra Micareta festiva pró-gastança.

    Creiam, só quem escuta o afamado “vrummm” (tremor de latinha vazia na despensa a 10 dias do soldo, quando passa caminhão em frente da casa) é que sabe, ou também sabe, quanto dói na dignidade quando não se somam nossos eleitos aos esforços que nós todos fazemos para a melhoria da vida, mas de todos!

    Trecho do livro O Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra

    – Cala, amigo Sancho – respondeu D. Quixote -, que as coisas da guerra mais que as outras estão sujeitas a contínua mudança: quanto mais que eu penso, e assim é verdade, que aquele sábio Frestão que me roubou o aposento e os livros tornou esses gigantes em moinhos, para me roubar a glória do seu vencimento, tal e tanta é a inimizade que me tem; mas, ao cabo do cabo, de pouco valerão as suas más artes contra a bondade da minha espada.

    – Que Deus faça o que puder – respondeu Sancho Pança.

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