Como será agosto para a política?

Publicado em 02 de agosto de 2015

O suicídio de Getúlio Vargas em 1954, a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek num acidente de carro em 1976 e morte de Miguel Arraes em 2005 e, mais recentemente, do seu neto Eduardo Campos em 2014 em acidente aéreo transformaram agosto num mês agourento para a política.
E como será o agosto de 2015 para a política brasileira?
Nuvens negras pairam sobre Brasília, especialmente sobre o Palácio do Planalto, que, tenso, vai assistir o Legislativo votar a chamada “pauta-bomba”, o TCU votar a prestação de contas da presidente Dilma Roussef (PT) e ficar atento aos pedidos de impeachment.
Não são nuvens menos carregadas que pairam sobre o Congresso Nacional. P presidente da Câmara, Eduardo Cunha, trabalhar para deixar as nuvens ainda mais densas e tentar tirar algum proveito disso.
Solitário, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) usa todas as forças de seus pulmões para soprar as nuvens negras para longe. Não vai conseguir.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sabem que há muita gente torcendo para que raios caiam sobre a casa, desestruturando-a, para que ela não seja tão rigorosa em seus julgamentos.
E os políticos atuam em Brasília como aquele que fica com um olho no peixe e outro no gato, ou seja, cuidam das suas atividades políticas na Capital Federal, mas seus radares não perdem um movimento em Curitiba, onde está a base de operações da Lava Jato.
Este ano, mais uma vez, os políticos vão torcer para que este mês de agosto passe rapidinho.

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