Em entrevista exclusiva a este Blog por e-mail, o industrial Maurício Gehlen confirmou que deve se filiar a algum partido político. No entanto, deixa claro que isto não significa candidatura. Ele diz que quer “participar mais ativamente da política, que é um caminho importante para o desenvolvimento da cidade. Minha possível filiação não pode ser confundida com candidatura”.
Confira abaixo a entrevista.
Você está sendo citado em todas as conversas políticas e na imprensa como potencial candidato a prefeito. Existe disposição de sua parte em se candidatar se for “convocado” para tal?
Não deixa de ser uma honra saber que meu nome está sendo cogitado para ser candidato a prefeito. Mas é cedo para falar se aceitarei uma “convocação”, pois depende de muita coisa. Não basta dizer “aceito ser candidato”. Temos que conversar com a família, com os amigos e ainda tem a questão profissional. Portanto, ainda não tenho condições de afirmar se aceitaria ou não uma candidatura. Por ora o que posso dizer é que fico lisonjeado com a lembrança do meu nome para ser candidato a prefeito de uma cidade que tanto amo, que me deu e me dá tantas alegrias, me deu muitas oportunidades e onde fiz uma infinidade de amigos.
Você ainda não está filiado a partido algum. Sendo ou não candidato está disposto a se filiar a algum partido? Quais partidos o convidaram para se filiar?
Tenho recebido sim vários convites para me filiar. E posso adiantar que estou propenso a me filiar a algum partido para poder participar mais ativamente da política, que é um caminho importante para o desenvolvimento da cidade. Minha possível filiação não pode ser confundida com candidatura.
Por uma questão de respeito aos que me convidaram para filiar em partidos, prefiro não nominá-los. Até porque, se me filiar terei que fazer uma única escolha e declinar dos outros convites. Para evitar constrangimentos sobre minha possível filiação, prefiro silenciar por enquanto.
Existem hoje alguns grupos políticos bem definidos na cidade, o liderado pelo deputado Tião Medeiros, que reúne os aliados do governador Beto Richa, o liderado pelo vereador Pó Royal e o ex-prefeito Maurício Yamakawa, o do PT e o do PMDB. Com qual destes grupos você se identifica mais?
Tenho amigos em praticamente todos os partidos. Se o critério fosse a amizade teria que me filiar a vários partidos. Também vejo vários grupos interessados e comprometidos com o desenvolvimento de Paranavaí.
O que penso é o seguinte: Paranavaí está vivendo um bom momento. Apesar das dificuldades econômicas que assolam o país, vários índices insuspeitos mostram que a cidade está se desenvolvendo. Isto é bom para as empresas, para os trabalhadores e para a população de uma maneira geral. Então é preciso dar continuidade a esse trabalho. Esta tem que ser a meta. E, portanto, acho que quem percorrer este caminho não terá apenas a minha simpatia, mas de toda a cidade.
Não sendo candidato a prefeito, toparia ser candidato a vice ou mesmo a vereador?
Primeiro é preciso considerar o seguinte: meu desejo no momento é participar mais da vida da cidade e acho que a política é o caminho. Tenho participado de reuniões políticas, apenas como cidadão, como voluntário em favor da cidade. Existe sim, uma propensão a me filiar, mas, como já disse, filiação não é candidatura.
Estando num partido político, meu desejo será sempre de fazer o melhor pela cidade. Aí é que será decidida qual a melhor forma de eu ajudar. Se for com a candidatura, precisarei consultar famílias, amigos, companheiros de trabalho etc. Havendo concordância, será o partido que deve decidir onde posso contribuir mais.
Mas posso ajudar também participando de uma coordenação de campanha, acompanhando o candidato etc. Participar da vida política não é só através de candidatura. Existem muitas formas de participar e colaborar. E isto ainda não está definido.