Alegando “foro pessoal”, o ministro recém empossado do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, declarou-se impedido ao ser chamado à relator na ação que discute a nomeação de Maurício Requião ao posto de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná.
Quem concedeu a Liminar que negou a vaga de Henrique Naigeboren a Maurício, foi o ministro do STF que é hoje seu presidente, Ricardo Lewandowski, em 2009, nominada nos trâmites da Corte como reclamação 9375.
Na época, a ação foi impetrada, baseada na súmula vinculante nº13 que veta nepotismo em cargos públicos, já que o governador era seu irmão mais velho, hoje senador Roberto Requião (PMDB-PR)
Maurício foi eleito ao conselho do TCE em julho de2008, para a vaga hoje ocupada por Ivan Bonilha, mas o impedimento do ministro Fachin mostra o seu empenho e respeito à causa da Justiça, pois ele Fachin teve seu nome defendido de maneira forte ao cargo de ministro do Supremo, pelo senador Requião e anteriormente seus pareceres jurídicos sempre foram faroráveis a Maurício Requião feito a sua entrevista na versão impressa da Gazeta do Povo em 19 de maio de 2014 em que ressaltava do risco de haver conselheiro no TCE, sem a existência de cadeira.