Coronel fez alerta e foi afastado

Publicado em 08 de julho de 2015

O coronel Chehade Elias Geha, da Polícia Militar do Paraná, deveria comandar as tropas que atuaram no Centro Cívico no dia 29 de abril, que acabou em confronto com professores e resultou em mais de 200 feridos. Deveria. Dias antes, o oficial alertou seus superiores de que a forma como foi planejada a ação redundaria em “flagrante abuso de autoridade”. Por conta do alerta, um dia antes da operação ele foi afastado do comando das ações.
Em mensagem de celular ao então subcomandante-geral da PM, Geha disse que impedir o acesso aos arredores do prédio criaria “um grave problema” para “a imagem do Estado, governo, PM e da segurança da Assembleia”.
“Não vejo como impedir o acesso de pessoas, caminhão de som, montagem de barracas. Nossa missão é garantir que a Assembleia não seja invadida e, caso ocorra, reintegrar a mesma. Outras providências caracterizam abuso de autoridade”, escreveu ele.
O episódio foi descrito na ação do Ministério Público contra as autoridades do Estado.

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