As famosas “pedaladas fiscais” colocam o governo da presidente Dilma, em situação quase insustentável, se alguém não se explicar diante do Pleno do TCU.
O órgão já avisou que vai reprovar as contas do governo federal no exercício de 2014 se não existir justificativa plausível.
O trâmite é da seguinte forma, o TCU analisa, e “aprova”, até porque jamais nenhum governo foi reprovado e após, remete ao Congresso Nacional, que pode, dentro da lei, modificar o parecer.
Reprovar as contas agora, além do ineditismo, é antagônico, servindo de nitroglicerina como arma para combate ao grande incêndio político, de uma base aliada, que hoje se vê em estado de alerta em seus redutos eleitorais. O ex-ministro Guido Mantega jogou a responsabilidade no colo do secretário do Tesouro Nacional, durante o primeiro mandato de Dilma, Arno Augustin, dizendo ser da responsabilidade dele, atos de transferência de dinheiro ao BNDES e ao Banco do Brasil (que faziam o maior volume de empréstimos irregulares para o governo federal pagar subsídios ás empresas, abonos-salariais e outros itens).
O governo Dilma não está conseguindo, em verdade, fluir conexões seguras para estabilidade política, por falta de coordenação do PT, que não soma e nem ajuda o habilidoso articulador Michel Temer (PMDB). É só ver as trapalhadas da bancada petista na Câmara Federal!