Com a Operação Lava Jato destruindo castelos de ladrões da grana pública, sobrou o abacaxi (versão petrolão) do que fazer com os milhares de empregos, que serão extintos, se as empreiteiras forem julgadas inidôneas, porquanto, impedidas de executarem obras públicas.
Em ótima matéria da Folha de São Paulo de hoje, 07/06, Aguirre Talento e Ranier Bragon, falam da “saia justa” em que foram colocados os nossos deputados.
É vergonhoso escrever em possível mudanças na Lei Anticorrupção, mas favorecer o trabalhador, salvando milhares de vagas, é evitar uma repetição trágica dos mesmos erros, com nomes diferentes.
Vejamos então; para impedir a falência das empreiteiras investigadas, é preciso que elas admitam culpa e indenizem a União, fazendo assim, acordo de leniência, porém, na visão de muitos do Ministério Público, só vale tal acordo para a primeira a confessar o mal feito.
Acordo de leniência, nada mais é de que delação premiada, via CNPJ.
De todas as investigadas, só a Engevix, Toyo Setal, Galvão Engenharia e OAS se manifestaram dispostas a colaborar com a Controladoria-Geral da União da seguinte forma: elas indenizam a Petrobrás e a União, com pagamento A VISTA, do que foi tido como desviado, e em troca, ficam isentas de serem legalmente tidas como “inidôneas”, podendo assim, entrarem nas futuras concorrências públicas.
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