Direitos para mulheres que sofrem aborto

Publicado em 21 de maio de 2015

O deputado federal Luciano Ducci (PSB) apresentou projeto de lei que assegura a garantia do emprego pelo período de cinco meses para trabalhadoras que sofreram aborto espontâneo. A proposta prevê que a funcionária fique de repouso remunerado por duas semanas e que tenha o direito de voltar à função que ocupava antes de seu afastamento. A medida só é prevista para casos de demissão sem justa causa.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2013, o número de abortos espontâneos chegou a 25 mil no Brasil. Mulheres que passam por este trauma muitas vezes precisam de tratamento para voltar à vida normal.
De acordo com Ducci, a interrupção da gestação costuma ser traumática na vida da mulher. “Estudos indicam que mulheres que sofrem aborto espontâneo são consideradas um grupo de risco e devem ser acompanhadas se existirem indícios de sequelas psicológicas”.
Ainda segundo o socialista, alguns dos sintomas apresentados são normais no período inicial e fazem parte do processo natural de luto, mas podem permanecer e comprometer o regresso à vida normal. “O projeto quer proteger estas mulheres para que possam se recuperar totalmente do trauma sofrido, sem se preocupar em buscar uma colocação em caso de desligamento do local onde trabalha”.

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