Não bastassem os problemas que o governador Beto Richa (PSDB) vem enfrentando, hoje surgiu mais uma dor de cabeça. O advogado Eduardo Duarte Ferreira, que defende um dos auditores presos por corrupção em Londrina, Luiz Antonio de Souza, revelou que seu cliente assinou acordo de delação premiada, já homologado pela Justiça, e está prestando depoimentos ao Gaeco.
E num de seus depoimentos, Souza contou que a campanha de reeleição do governador Beto Richa recebeu R$ 2 milhões de dinheiro obtido ilicitamente. Na versão do auditor, o inspetor-geral, Marcio Albuquerque Lima, também preso e que deu a meta para fazer a arrecadação, agiria em nome de Luiz Abi Antoun, primo distante do tucano. A ordem recebida pelos auditores foi de cumprir uma “meta” de desvios para serem repassados à campanha. O PSDB nega que tenha havido irregularidades na arrecadação da campanha de Richa.
O delator relatou ainda aos promotores do Gaeco que dois candidatos a deputado estadual e um candidato a deputado federal também receberam dinheiro arrecado ilicitamente para suas campanhas.
O Governo do Estado se negou a comentar o assunto e disse que este tipo de tema é de responsabilidade do partido. O PSDB emitiu a seguinte nota: “O PSDB-PR refuta de forma veemente as declarações do Sr. Luiz Antonio de Souza. Informa ainda que o Sr. Luiz Abi Antoun nunca tratou de arrecadação para a campanha eleitoral. Essa tarefa foi de responsabilidade do Comitê Financeiro, do qual o Sr. Luiz Abi Antoun nunca fez parte. O partido ressalta ainda que todas as doações recebidas pelo partido na campanha eleitoral de 2014 ocorreram dentro da legalidade, sendo registradas e atestadas pelo Comitê Financeiro. As contas foram apresentadas e aprovadas integralmente pela Justiça Eleitoral”. (Com informações da Gazeta do Povo – Curitiba)
Cade o bater de panelas?