O Conselho Comunitário de Segurança, com a efetiva participação da Polícia Civil e Militar, realizou na última terça-feira, no auditório da ACIAP, reunião pública, aberta a toda a comunidade, para tratar de assuntos diretamente ligados à área de segurança pública. A reunião foi altamente produtiva, porquanto teve o intuito, além de prestar contas de todas as atividades desenvolvidas pelo Conselho, oportunizar uma efetiva participação da sociedade, sugestionando, opinando, criticando, reclamando e agradecendo.
Quem compareceu, saindo da própria zona de conforto, teve a oportunidade de assistir o altíssimo nível e conteúdo das exposições do Conselho de Segurança, da Polícia Militar e da Polícia Civil. Em termos de segurança pública, há anos não se via uma efetiva integração e harmonia entre sociedade organizada, polícia civil e militar. Se os problemas existem, com certeza, são minimizados pela competência atual dos que administram a segurança pública em nossa cidade.
É sintomático afirmar que quanto mais as sociedades se tornam democratizadas, a participação popular tem função decisiva para melhorar a qualidade de vida das pessoas. E em termos de segurança pública a sociedade não pode apenas criticar, reivindicar e esperar resultados, sem que efetivamente entre em contato direto com a nossa realidade social. É imprescindível a participação de todos! Como tão bem manifestado na reunião, falar em Segurança Pública, também implica pensar nos mais diversos setores e atividades sociais, porquanto a redução depende também não só de políticas públicas que possam atacar os efeitos do problema, mas trabalhar em ações conjuntas que compreendam as suas causas, eliminando-as.
Neste passo, a Segurança Pública tem que ser vislumbrada não apenas como competência exclusiva do estado. Todos nós, indistintamente, somos responsáveis pela sociedade que construímos. Como dizia um amigo: O melhor lugar pra se viver não é o que mais se limpa, e sim, o que menos se suja. Portanto, políticas preventivas ainda são o melhor remédico social terapêutico.
Neste sentido, muito oportuna a participação do Conselho de Segurança que em suas ações se revestem com a indispensável dualidade, ou seja, além de servir de instrumento para as necessidades operacionais básicas, auxiliando a polícia, por sua vez, vem tentando estabelecer uma maior interação entre a polícia e a comunidade, abrindo às portas para o efetivo diálogo da sociedade com o setor policial.
Contudo, todos os indicativos e a própria experiência daqueles que trabalham diretamente com segurança pública são convergentes em afirmar que os crimes, quase que na sua maioria, estão diretamente ligados às drogas. Repita-se, é preciso um maior envolvimento de toda sociedade no trabalho de prevenção e orientação ao combate a este mal do século, que inexoravelmente consomem com as famílias brasileiras. Um bom exemplo sustentável e que deveria ser amplificado, e estar presente em todas as escolas, é o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas) da polícia militar, cuja experiência tem demonstrado resultados produtivos altamente satisfatórios. É certo que por conta deste programa, dentre muitos que poderiam ser implantados, muitos jovens foram desviados da escuridão e muitos crimes prevenidos.
Por fim, repensar novas formas de combate aos problemas de Segurança Pública e, por consequência, da criminalidade é uma tarefa árdua e indispensável, que exige não só a maior implementação de recursos e investimentos por nossas Autoridades, mas a efetiva participação e contribuição de todos, seja nas escolas, seja nas comunidades, seja nas famílias. Não adianta só reclamar. É preciso participar!
Ary Bracarense Costa Júnior
Segurança é de responsabilidade do governo estadual… todo mundo viu como o Beto Richa cuidou bem da segurança dos professores no dia 29 de abril… cuidou direitinho, então… não precisa o povo participar de reuniões… tudo tem que vir do governador…. Por acaso não é ele o comandante de todo o esquema de segurança? estamos […]
AAAHHHHH ia me esquecendo…. KD a nossa penitenciaria… não seria uma formula de nos dar segurança… ainda tem gente que foi contra!!!
Estive na reunião. Não vi a participação de nenhum vereador. Foram feitos muitas perguntas e todos puderam falar. Quando fizeram a pergunta para o representante do Prefeito em relação as câmeras de segurança ele repassou para alguém que estava assistindo para responder. Pq será? Não entendi nada.
Quando aparece uma onda de crimes e agita a cidade a comunidade quer a resposta rápida das polícias, acontece que essa onda vem e vai por diversos fatores, mas o que prevalece é que a sociedade tem o direito a garantia do sentimento de segurança que deve ser proporcionado pelo estado, ou seja o aparato policial deveria estar sempre pronto para cumprir a missão com eficiência.
O meu tempo de servidor na área de segurança me mostrou até o momento que somente as polícias não vão diminuir a criminalidade, os presos encarcerados também não a diminuirão, alias é dos presídios que as facções criminosas estão controlando um exercito de criminosos nas ruas.
Ari, tenho a plena convicção hoje de que toda a verba social que puder ser investida para educação e qualidade de vida deve ser aportada para esse fim, somente transformando crianças em adultos saudáveis, aptos para um mercado de trabalho justo com oportunidades dignas para todos e com uma pátria pujante que dê orgulho ao seu povo é que num futuro quem sabe próximo tenhamos menos criminalidade.
Realista seria uma forma de nos dar insegurança. Vá la em Cruzeiro do Oeste e pergunta para a população…..
olha segurança é problema do governo, cada municipio tem que tentar resolver seus problemas, a policia precisa de condições ou seja , salário em dia, carros em condições de rodar e material humano, parece que em paranavai falta quase tudo isso, mesmo assim a civil e a militar estão trabalhando.
aqui em paranavai a segurança está insegura, a saude está na uti, a ditran fiscaliza vans com-mais de 4 meses de aula em andamento, o prefeito fecha casa do idoso, e paga 11 mil aluguel do ibc abandonado além de ter aluguel espalhado para toda a cidade, aluguel esse de casas só de (…). a realidade é outra…
Justamente por todas essas suas observações, “GLADIADOR”, é que É PRECISO PARTICIPAR!
Os direitos sociais – como está na Constituição (art. 6º) – tem de ser exigidos. Porém, para que se realizem esses direitos a participação de TODOS é imprescindível.
Conto-lhe uma: dia desses aqui em Mgá, comprando umas mercadorias num depósito de material de construção, no final da negociação, fui ao caixa e paguei tudo. E aí voltei ao vendedor, e perguntei-lhe:
– Cadê minha nota fiscal?
No que ele respondeu:
– É essa aí que o senhor tem mesmo.
Respondi: – Não. Não…. aqui está escrito “orçamento”… Portanto o que é “orçamento” não é outra coisa senão orçamento mesmo, não acha?
Foi quando saiu minha Nota Fiscal efetivamente válida, com cujo tributo nela lançado o governo fará caixa para devolvê-lo em forma de benefício da população, inclusive a segurança, melhores condições materiais para os agentes da área. Isto sem falar que sobre o lucro do comerciante incidirá o “dedinho do Leão”, do qual também saem os fundos para atendimento dos direitos sociais.
Como vê, “Gladiador”, a situação é semelhante: quando resolvemos nosso problema pessoal de segurança, e não participamos sequer de uma simples reunião pública com as autoridades (como ocorreu aí), logo, ficamos vulnerável nosso em direito de exigir aquele serviço, porque a meu ver, TODOS somos responsáveis pela segurança pública.
É questão cultural, eu sei, que se começa agora e o resultado virá daqui a longos anos. O matuto tem um ditado perfeito para esse caso, quando está diante de uma grande dificuldade: “O boi é grande, mas s’ a gente não começá a cumê num ‘caba…”
O que as pessoas precisam se conscientizar é de que a simples denúncia anônima de um crime em andamento ou da localização de seu causador, já é a ponta do novelo que entregamos às autoridades – polícias civis e militares – para começarem uma investigação que culminará com a descoberta do autor, e a consequente resposta à sociedade de que o serviço policial de investigação policial está funcionado na cidade.
Ainda não se teve a consciência geral, Gladiador, de que a questão de segurança pública é uma estrada de duas vias: ajudamos as autoridades policiais por um lado, e elas nos apresentam a solução da qual se encarregam, por outro.
“Gladiador”, pouca gente sabe que num caso como esse que você relata, de fechamento da Casa do Idoso ou do aluguel do IBC, etc, qualquer munícipe pode E DEVE fazer um requerimento específico, e protocolá-lo na Prefeitura, pedindo explicações escritas ao Senhor Prefeito sobre o que se tem por injusto.
Imagino que agora você me diria: – Eu é que não vou botar minha cara num requerimento…
Porém, Gladiador, esses são outros quinhentos, totalmente subjetivos, e assim fica-se sem saber da verdade efetiva dos fatos.
Como vê, de novo está aqui demonstrado para você de que não basta só apontar um ou mais problemas na administração da segurança ou doutro setor público. É preciso dar oportunidade a que a autoridade lhe responda. Sem comunicação não há diálogo, e sem diálogo não há entendimento, e corre-se grande risco de provocar injustiças…
Não se vá ficar fiando apenas em entrevistas de rádio, TV, etc., porque em geral o tempo desses veículos de comunicação é escasso e sobretudo caro, e aí a autoridade entrevistada acaba não deixando o munícipe suficientemente esclarecido sobre sua dúvida inicial.
Por fim, renovo o que lhe falei lá no começo: É PRECISO PARTICIPAR! Essa é que é a realidade. Pense nisto. Abs
A criminalidade sempre fez parte da sociedade, não houve nenhuma época da humanidade em que pessoas não quebraram normas religiosas, morais, culturais ou sociais.
Num vilarejo há crime, num distrito e em uma cidade grande também, onde houver um grupo de pessoas convivendo eventualmente ocorrerá a quebra de alguma norma.
Se um município que desponta numa região atrairá o desejo de investir daqueles que tem capital e visão, por outro lado é exatamente o que pensa os larápios e mal feitores que andam por aí, que sabem que se há crescimento há riqueza.
Por isso um presídio é necessário para receber o possível público, mas mais do que encarcerar o presídio deveria ser o lugar onde o estado efetivamente com o criminoso sob sua guarda o capacitaria e o moldaria para voltar para a sociedade.
Todo o encarcerado um dia volta para a sociedade, o local onde ele cumpre a pena determinará em que condições ele retornará.
Gazeta do Povo divulga dados falsos
Segundo este jornal, o Noroeste do Paraná apareceu com saldo acumulado negativo de 2.011 empregos nos últimos 12 meses.
“http://www.gazetadopovo.com.br/economia/demissoes-em-curitiba-encobrem-geracao-de-empregos-no-interior-3cmwhrl80rigbto6coqb2ilck
Isto contradiz os dados do próprio Caged, ao consultar o item “Saldo Município Ajustado”:
“http://portal.mte.gov.br/caged_mensal/caged-marco-2015.htm#3
onde os três principais municípios da região noroeste aparecem com os seguintes saldos, todos positivos, em 2014 e acumulado até março de 2015:
Cianorte 315 415
Umuarama 1.522 126
Paranavaí 729 182
Estes municípios, que fazem vultosos investimentos em publicidade buscando atrair novos investimentos, tomarão alguma providência?
Excelente alerta este seu comentário.