Segurança pública: “uma doença social”

Publicado em 12 de maio de 2015

Apesar da importância do tema, lamentavelmente poucas pessoas compareceram ao encontro sobre segurança pública, realizado esta manhã, por inciativa da Aciap e do Conselho Comunitário de Segurança de Paranavaí, que contou com as presenças de Michael Heckmann, presidente do CCS, Márcio Catiste, presidente da Aciap, major Adauto Nascimento Giraldes Almeida, subcomandante do 8º Batalhão da Polícia Militar e do delegado Chefe da 8º SDP, Luiz Carlos Mânica, além de líderes comunitários.
Quem não foi perdeu uma grande oportunidade de tomar conhecimento e debater aspectos importantes da real situação da segurança no Município, através de discursos, de detalhados relatórios e efetiva participação dos presentes.
Na abertura Márcio Catiste justificou a participação da Associação Comercial no encontro: “Ombrear, dividir esforços e compartilhar responsabilidades com entidades e pessoas que trabalham em benefício de Paranavaí é papel da Aciap e de toda a sociedade. Só através da união poderemos resolver nossos problemas”.
Michael Heckmann falou da carência de efetivo e deficiência estrutural das polícias Militar e Civil e da dificuldade do Conselho de Segurança em sensibilizar a comunicada em relação a necessidade de participar do processo de busca de soluções para o setor.
Para o Major Giraldes, “Estamos combatendo os efeitos e não as causas. Precisamos de uma sociedade comprometida com a Segurança Pública, que é uma doença social, que vive um colapso, e, com tudo que está acontecendo, a tendência é piorar”.
Segundo Giraldes, que já exerceu a maioria das funções da PM em diversas regiões do Estado, “se comparada à realidade da maioria das cidades do Paraná, Paranavaí é um Paraíso”
O Delegado Mânica relatou todo um processo de recuperação na 8ª SDP, desde a estrutura administrativa, funcional e o resgate da autoestima da equipe, que “trabalha, e muito”. Revelou números impressionantes das atividades policiais. “A população não reconhece porque não tem conhecimento do nosso trabalho. Graças a harmonia existente entre as polícias Civil e Militar, Ministério Público, Judiciário e Conselho de Segurança temos conseguido resolver os grandes crimes de Paranavaí”.
Entre os principais aspectos mereceram destaque:
• A falta de manutenção e recuperação de 10 das 23 câmeras de segurança existentes na Cidade;
• A ausência de um efetivo maior da PM na área central da Cidade nos dias de maior movimento comercial;
• Necessidade urgente de manutenção de viaturas;
• Falta de envolvimento e apoio da comunidade aos problemas da segurança

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