A Operação de ontem da Polícia Federal, a “A Origem”, dentro das ações da Lava Jato, fez com que políticos paranaenses colocassem as barbas de molho. A prisão do ex-deputado André Vargas (ex-PT). O jornalista Giba Um escreveu em sua coluna, com o título Pânico nas Araucárias: “A prisão do ex-deputado André Vargas (ex-PT) e do publicitário Ricardo Hoffmann espalhou uma onda de pânico no Paraná. Vargas foi coordenador de campanhas de Gleisi Hoffmann (PT), ex-chefe da Casa Civil de Dilma, que está na lista de Janot enviada ao Supremo. Ela também foi processada pela prática de caixa dois na década de 90, junto com o ex-marido e ex-ministro Paulo Bernardo. Na boca maldita de Curitiba, as apostas são que, se Vargas abre a boca, a casa cai. Já Hoffmann trabalhou em campanhas do senador Roberto Requião (PMDB) e conhece sua vida a fundo”.
Já o juiz aposentado Clóvis Correa, primo e advogado do ex-deputado Pedro Correa (PP-PE), que vinha cumprindo pena no interior pernambucano pela sua condenação no Mensalão e será removido para Curitiba, anunciou que vai orientar o ex-parlamentar a fazer um acordo de delação premiada na tentativa de reduzir a pena.
Nos bastidores da política paranaense, uma eventual delação de Vargas e de Correra cheira a nitroglicerina pura.