O blog teve acesso a um documento encaminhado pelo reitor Antonio Carlos Aleixo, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), ao secretário estadual de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, no qual afirma que apesar das dificuldades, a reitoria está funcionando em Paranavaí. Ele relata, entretanto, que “a instalação da Reitoria se dá de forma precária”, e explica as razões.
Segundo o reitor, embora a Prefeitura tenha cedido o prédio, ainda falta o convênio para “o custeio para os próximos dois anos”, o que está “em fase de definição de objetos e valores”. Afirma que considera custeio “água, luz, telefone, limpeza, segurança, internet e insumos para funcionamento cotidiano e atendimento aos trabalhadores alocados na reitoria, como papel higiênico, água potável, serviço de copa, etc”.
Mas os problemas não se limitam ao convênio com a Prefeitura. Aleixo revela no documento que “apesar de o espaço físico ser suficiente para atender 04 (quatro), das 06 (seis) pró- reitorias, mais assessorias, a Unespar não dispõe de recursos para aquisição de móveis, equipamentos, computadores, ar condicionado, visto que contaríamos com recursos de infraestrutura disponibilizados pelo FUNDO PARANÁ e nos anos de 2013 e 2014 não houve repasse dos mesmos. Desta forma, os equipamentos disponíveis na Reitoria, até o momento, são oriundos de doações da comunidade de Paranavaí e parte de equipamentos repassados pelo Campus de Paranavaí. Não há computadores de mesa, notebooks, telefones celulares, automóveis. Os materiais existentes são suficientes para parte da Pró-Reitoria de Administração e Finanças e para a sala do Reitor e Vice-Reitor.
O reitor ainda se queixa da falta de funcionários para o bom funcionamento da instituição. Segundo ele seriam necessários, pelo menos, 80 agentes universitários no total. “Entretanto, ainda não foi autorizada contratação de agentes universitários para instalação da Reitoria. O problema se soma à quantidade exígua de agentes universitários nos campi da Unespar”.
Antonio Carlos Aleixo afirma, no entanto que apesar das dificuldades, “estamos organizando a Universidade, com apoio dos professores e agentes universitários e soluções negociadas, como espaços físicos, pessoal, equipamentos e conhecimento já produzido nos campi, bem como, o apoio ao escritório em Curitiba, fornecido pela SETI”. O documento é da última terça-feira.