A greve dos caminhoneiros, que já afeta a distribuição de alimentos e combustíveis e o escoamento da produção, também poderá provocar alterações nos serviços prestados por creches e escolas. É que com a falta de alimentos para a preparação da merenda escolar e de combustível para abastecer a frota que faz o transporte de alunos, a Secretaria de Educação teme não conseguir atender a demanda.
“Os estoques de leite reduziram – o produto é trazido de Maringá , e algumas escolas também ficaram sem gás, mas conseguimos remanejar por enquanto. A falta de alguns alimentos também poderá levar ao reajuste do cardápio da merenda, que deverá ficar menos diversificado. O diesel usado pelos ônibus do transporte escolas também está com os dias contados”, declarou a secretária de Educação, Cida Gonçalves.
Na tarde de hoje, ela realizou uma reunião com sua equipe para estudar alternativas a fim de evitar o fechamento das escolas. “Vamos estudar diversas alternativas para impactar o menos possível a população que depende dos serviços das escolas e creches”, completou a secretária.