Dois partidos, PPS e PSD, estão deixando a base de apoio ao governador Beto Richa (PSDB) na Assembléia Legislativa. Além destes, o PMDB segue dividido.
Interessante que o PSD e o PPS são partidos que têm cargos no governo. PPS é o partido do secretário de Esportes, Douglas Fabrício, e o PSD do poderoso chefe da Casa Civil Eduardo Sciarra, que foi o coordenador geral da campanha de reeleição do governador tucano.
Ney Leprevost não afirma foi para a oposição. Prefere adotar a qualificação de “independente”. Disse que já confiou mais no governo e se sente traído por Beto, que prometera que seu segundo mandato seria melhor que o primeiro. O tucano repetiu várias vezes na campanha que “o melhor está por vir”.
Leonaldo Paranhos, do PSC do secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior, disse que perdeu três cargos (indicações) por ter votado contra as medidas, que ficaram conhecidas como pacote de maldades. Informa que continua na base de apoio ao governo, o que não significa, entretanto, que votará favorável a tudo que interessa ao Palácio Iguaçu.
O líder do Governo na Assembléia, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) tenta minimizar a situação. Para ele, quem votou contra o governo tinha interesses eleitorais. Já os que apoiaram as medidas de ajustes fiscais votaram de acordo com os interesses do Estado. (Com informações da Folha de S. Paulo)