Em reunião ocorrida ontem (27) na Sede do Conselho de Saúde, foi votado o Convênio do Município com a Santa Casa e com a Sociedade Protetora dos Animas, oportunidade em que representantes dessas entidades tiveram tempo para explicaram o trabalho desenvolvido.
Na primeira votação, o Conselho aprovou o repasse de R$ 76 mil por ano para a Sociedade Protetora dos Animais.
O maior debate deu-se em relação ao Convênio para prestação de serviços de maternidade pela Santa Casa. Os Conselheiros reconheceram o trabalho dos profissionais no atendimento à maternidade, mas estão preocupados com a terceirização progressiva dos serviços de saúde, com eventual pagamento em duplicidade e com a possível existência de pagamento a profissionais que prestariam ao mesmo tempo serviços ao Município e a Santa Casa, afirmou o Presidente do Conselho, advogado Waldur Trentini. Por isso, o Conselho decidiu por votação autorizar o repasse de R$ 390 mil, equivalente a três meses, para atendimento da maternidade, a fim de que haja prazo para que sejam levantadas todas as informações solicitadas pelos conselheiros.
Na manhã de hoje (28) o Conselho iniciou os contatos com conselheiros e autoridades visando levantar informações iniciais sobre a legalidade do convênio. O conselheiro Neil Emídio, ao mesmo tempo em que reconhece o trabalho buscado pelo convênio com a Santa Casa, está preocupado com a terceirização e defende a “valorização dos serviços e dos trabalhadores da saúde pública”. Já o Presidente Waldur afirmou: “Vamos solicitar uma reunião de trabalho entre Município, Estado, União, Santa Casa e Conselho, para obter todos os convênios com recursos públicos destinados à saúde, esclarecer sobre a cobertura financeira e a obrigação de cada um, para que os conselheiros tenham total segurança na hora de votar”.