Em julho de 2012 o jornalista Cícero Cattani informou que Ricardo Barros (PP), então Secretário da Indústria e Comércio e presidente do PP paranaense teve pedida sua prisão porque, o Ministério Público, autorizado pela Justiça, grampeou ligações telefônicas de Ricardo Barros em razão da suspeita de que ele teria proposto um negócio escabroso. O processo nº 863549-8 movido pelo MP, com 1818 páginas, então nas mãos do desembargador Lídio José Rotoli de Macedo, da câmara criminal, corre em segredo de justiça. A prisão, decretada pelo MP, só não aconteceu porque Barros era secretário de Estado, com direito ao foro privilegiado.
Neste início de janeiro o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná negou pedido de vista aos autos do processo, emperrado no TJPR há dois anos e meio. O processo não desceu para a primeira instância quando RB perdeu o foro privilegiado em abril de 2014.
No início de fevereiro, com a posse na Câmara Federal Ricardo Barros ganha novo foro privilegiado.
Com este tipo de “artifícios” os políticos são intocáveis. Burlam a Lei e ainda ficam com a ficha limpa.
Assim fica fácil!

Complemento:
Em 26 de julho de 2012 o Taturana publicou post falando da repercussão do caso em vários jornais e blogs de Maringá e Curitiba que davam como certa a saída de Ricardo Barros do cargo de secretário estadual de Indústria e Comércio. Veja a publicação