Guerra jurídica e a imprensa

Publicado em 22 de julho de 2012

Além das ações movidas contra a coligação União para o Desenvolvimento (Rogério-Rubens), a coligação Paranavaí para Todos (César-Toshie) também representou contra o Jornal do Bairro. A assessoria jurídica do PT-PP, representado pelo advogado Antonio Marcos Solera, entendeu que o periódico divulgou matéria que se constitui em propaganda irregular. Até aí, tudo bem.
O que se estranha é que outros veículos de comunicação também teriam divulgado a mesma matéria, objeto da representação, mas não foram incomodados. O JB seria o boi de piranha. O caso ainda não tem decisão.
Agora, o PMDB-PSDB também resolveu incomodar. Representou contra César e Toshie por propaganda irregular na internet. Até aí tudo bem, também.
Acontece que a tal da propaganda irregular teria sido criada, produzida e veiculada pelo blogueiro e titular de uma web-rádio que leva seu nome, Edson Fusco, aquele peemedebista que na convenção votou em Rogério e depois passou a pedir votos para César.
Se a propaganda estiver realmente irregular (a justiça ainda não decidiu), os candidatos vão segurar o rojão ou jogarão o Fusco para os leões? De certa forma, vale o mesmo raciocínio contra o JB.
Pelo andar da carruagem, políticos disputam as eleições e a imprensa paga o pato.

Alda - 391x69

5 comentários sobre “Guerra jurídica e a imprensa”

  1. A Justiça Eleitoral vai multar quem não tem aonde cair morto, quem não tem no seu nome nem um carrinho de mão, ou carriola…aí eu quero ver eles pagarem as multas, pois não tem nada, nadinha de nada em vossos nomes…Quero ver
    se alguém consegue tirar dinheiro desse tipo de político, agora…multar quem tem é fácil, é o mesmo que tirar leite de vaca…é só puxar na teta.

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  3. Nas reuniões do meu partido (PMDB) sempre defendi a “chapa pura”. As últimas 3 eleições para governo do estado foram vitoriosas com “chapa pura”, dessas duas o meu partido (PMDB) foi vitorioso com Roberto Requião, e a última com Beto Richa. Na penúltima reunião que participei, o presidente do partido Lauro Machado fez uma votação entre os convencionais e o resultado foi 22 votos a favor da “chapa pura” e 11 contra. Até na última reunião do partido havia dois concorrentes ao cargo de prefeito. Na convenção fiquei sabendo que o candidato que tinha meu apoio desistiu, portanto sobrou apenas um nome a ser votado. Votei nesse único e disse-lhe que assim fazia por ser unica opção. Em seguida, em discurso, novamente defendi a “chapa pura” e declarei meu voto ao único postulante do partido(PMDB) ao cargo de vice-prefeito. Em seguida foi colocado em votação da “chapa pura” ou coligação. Daí em diante a convenção se transformou numa Torre de Babel. As explicações que me deram para a coligação que formalizaram foram de que teriam o apoio do governo do estado. Temos um deputado estadual do nosso partido (PMDB) para lutar e reivindicar por Paranavaí e região, então, não me convenceram. Analisei e cheguei a conclusão que houve junção do coronelismo com o mandonismo. Como defensor da democracia não posso compactuar com tais atitudes. Assim como o nosso vice-presidente da república Michel Temer (PMDB) está lá em Brasília ao lado da presidenta Dilma (PT) lutando por um Brasil melhor, eu Edson Fusco (PMDB) estarei aqui em Paranavaí lutando ao lado do Cesar Alexandre (PT) pela melhor qualidade de vida dos paranavaienses.

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  5. A lei tem que ser igual pra todos. Não creio que a justiça vá penalizar a imprensa pelo livre exercício de suas atribuições, tampouco suas contribuições ao processo eleitoral. Agora, fazer vista grossa para atitudes de “espertinhos” que, de forma dissimulada, dando uma de “joão sem braço”, querem fazer propaganda política, aquela proibida pela lei, como quem não quer nada, não dá. É ou não é?

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