Da Coluna Bastidores – Jornal Panorama
O deputado estadual eleito Sebastião Medeiros (PTB) é o detentor do mando político em Paranavaí. O assunto já foi tratado por ele diretamente com o governador Beto Richa (PSDB). Pelo que deu para perceber, ainda que o deputado Luiz Accorsi, suplente do PSDB na próxima legislatura, venha a assumir uma cadeira o mando não mudará de mãos nem será dividido. Neste final de novembro Medeiros esteve reunido com o Governador pra mais uma rodada de entendimentos acerca das mudanças na Região
Mudanças
Poderá haver mudanças nas chefias dos órgãos regionais do Governo do Estado em Paranavaí. Aliás, Medeiros informa que mudanças acontecerão, mas, por enquanto, apenas faz avaliações. As mudanças deverão ocorrer somente no próximo ano, em fevereiro, depois da posse dos novos deputados estaduais
Sem pressa
Sebastião Medeiros diz que as mudanças serão feitas, mas “com muita cautela”. Diz que não há urgência para tais mudanças, que acontecerão de forma paulatina. Isto significa que os atuais chefes de núcleos viverão a atual ansiedade ainda por alguns meses
Saúde
Um dos cargos que já geram disputa é a Diretoria da 14ª Regional de Saúde. Através de uma rede social, um médico advertiu o governador Beto Richa para a forma como Sebastião Medeiros “vem tratando a nomeação da diretoria da Regional de Saúde em Paranavaí!”. O texto, embora inconclusivo, confirma a disputa pelo cargo
Agricultura
Quem também estaria na alça de mira do próprio governador Beto Richa seria o atual chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Rui Cerqueira. O governador teria ficado chateado e até irritado com o descaso, “quase que com insulto” como foi tratado pelo ex-prefeito Deusdete Ferreira de Cerqueira (pai de Rui), quando esteve em campanha em Paranavaí, durante a Festa da Costela ao Fogo de Chão, no CTG
Tudo isso e importante mas penso que o mando político não e a principal responsabilidade de um legislador. Quando a comunidade de uma região elege um representante, espera-se que ele seja, acima de tudo, um fiscalizador dos atos do executivo, mas, pelo que vemos, essa função não terá prioridade. J P DA VOZ.