Da coluna Sinopse Geral do jornalista Saul Bogoni – Diário do Noroeste

NO RETORNO das férias muitos problemas aguardam o governador Beto Richa (PSDB). Analistas enumeram os 12 trabalhos relativos à política, que Richa deve desvendar até o final do ano: 1) Ricardo Barros, com a mulher vice-governadora e a filha deputada, vai lutar por outros espaços políticos e quer ser ouvido. 2) Valdir Rossoni, eleito deputado federal, sonha em permanecer no Paraná e ocupar espaço maior por aqui. Uma das pretensões: a Casa Civil. 3) Ratinho Júnior lidera 12 deputados estaduais que ajudou a eleger e é virtual candidato a prefeito de Curitiba ou governador. Mas, para começar, quer a Presidência da Alep e ao mesmo tempo manter o mandato na Secretaria de Desenvolvimento Urbano. 4) Eduardo Sciarra, deputado federal até janeiro, coordenou a campanha de Richa. Tinha como certa a Casa Civil, agora disputada por Rossoni. Tem trânsito no Governo Federal, através do PSD. 5) Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba, tem a confiança de Richa, é cotado para a Secretaria da Saúde, mas visa voltar à Prefeitura. 6) Senador Alvaro Dias, tem influência nacional no PSDB de Richa, não faz parte da cozinha do governador, mas sua opinião pesa. Em 2018 quer ser candidato.

E AINDA: 7) Orlando Pessuti, apostou tudo na reeleição de Richa contra Requião e é credor da gratidão de Richa. Quer mais do que um cargo que arranjou para o filho em Itaipu. 8) Prefeito Gustavo Fruet (PDT) enfrenta dificuldades na Prefeitura, mas Richa prefere tê-lo como aliado do que como adversário. 9) Richa sabe que precisa de nomes com acesso ao Governo Federal do PT e para chegar lá deve investir em nomes do PMDB, PP, PSD e outros aliados comuns. 10) Osmar Dias, com quem mantém boas relações, pode ser um nome a garantir a interlocução com Brasília. 11) Os 17 partidos que apoiaram sua reeleição querem participação no Governo, desde a eleição para a Mesa Executiva da Alep até cargos comissionados. Uma das decisões parece ser acolher as indicações multipartidárias. 12) Richa já projeta sua candidatura a uma das duas vagas a senador em 2018. O grupo aliado deve preparar um segundo nome para a outra vaga, considerando, segundo analistas, que a oposição ao governador reeleito saiu bastante enfraquecida em 2014.