Já está circulando a nova edição do Jornal Panorama, que traz como matéria principal uma análise do atual quadro político. Com base nas últimas pesquisas especula sobre a eleição presidencial e para governador. E, ainda, com informações de bastidores, analisa do quadro local, as chances dos candidatos e as dificuldades que cada um enfrenta.
A reportagem afirma que “todos sonham com a vitória em 5 de outubro. A sorte foi lançada e nesta reta final de campanha as palavras de ordem nos comitês são “vencer ou vencer” e “em política só, não vale perder”.
Leia abaixo a íntegra da matéria.
No próximo dia 5 de outubro os brasileiros vão às urnas. Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 142.822.046 de eleitores estão habilitados a votar e escolher presidente da República, renovar um terço do Senado da República, embora alguns deverão ser reeleitos, como é o caso de Álvaro Dias (PSDB) do Paraná, eleger deputados federais e, ainda, escolher governadores de Estado e deputados estaduais.
No Paraná são 7.865.949 de eleitores aptos a votarem nas próximas eleições. E em Paranavaí os eleitores habilitados a votar somam 62.110.
Para a presidência da República, segundo pesquisas de opinião registradas na Justiça Eleitoral e divulgadas pelos meios de comunicação, o quadro de primeiro turno está consolidado: Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, e Marina Silva (PSB), que substituiu Eduardo Campos como candidata a presidente por conta de sua morte, e de quem era companheira de chapa como vice, vão para o segundo turno.
As últimas pesquisas apontam que Dilma, que chegou a um empate técnico com Marina, abriu boa vantagem sobre a concorrente – coisa de mais de 10%. Hoje a presidente tem cerca de 40% das intenções de votos. Já Marina Silva, que esteve técnica e numericamente empatada com a candidata à reeleição, perdeu força e caiu dos 34% (seu maior índice alcançado), para 27%. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que estava com um pé no segundo turno quando ainda estava na disputa o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, caiu para terceiro lugar assim que Marina entrou no páreo, chegou a ameaçar uma reação, mas perdeu força e não consegue ultrapassar os 20% de intenção de votos. Assim, se não houver nenhuma surpresa na última semana de campanha, Dilma e Marina disputam o segundo turno.
Vale considerar que, neste caso, no segundo turno, o posicionamento de Aécio Neves poderá ser fundamental, e até mesmo decisivo.
Já no Paraná a situação não é muito diferente. As pesquisas mostram uma boa dianteira do governador Beto Richa (PSDB), que teria 45% das intenções de votos. Já o senador Roberto Requião (PMDB) dispõe de 30% das intenções de votos e Gleisi Hoffmann oscila na casa dos 10%. Somando a intenção de votos de Requião e Gleisi aos indecisos (9%) chega-se a 49%. Ou seja, o tucano ainda não pode contar com vitória no primeiro turno, apesar de sua boa vantagem.
Segundo um jornal de circulação nacional, em nove estados a disputa pelo governo deverá ser definida no primeiro turno. Nesta relação não está o Paraná. De acordo com o mesmo jornal, a Folha de S. Paulo, o Paraná se enquadrada entre os estados em que os candidatos que lideram as pesquisas estão a poucos pontos de liquidar a fatura no primeiro turno. Aqui, analisa o jornal, Beto pode vencer no primeiro turno porque a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann não decolou e estacionou nos 10%.
Na corrida para o Senado, Álvaro Dias está chegando a quase 60% das intenções de votos, enquanto seus “principais” concorrentes, Ricardo Gomyde (PC do B) e Marcelo Almeida (PMDB) não conseguiram passar dos 6% cada um, de acordo com as últimas pesquisas.
VOTE NOROESTE – Cinco candidatos com domicílio eleitoral em Paranavaí disputam uma cadeira na Assembleia Legislativa e um na Câmara Federal. Eles participam (ou procuram tirar vantagem) do movimento “Eu Voto Noroeste”, desencadeado pela Associação Comercial e Industrial de Paranavaí (Aciap). A eles, se juntou Eduardo Pasquini (PSD), de Nova Esperança, onde deve fazer a maioria dos votos entre os 21 mil eleitores do Município e receber votos em todos os municípios da Amunpar, mesmo alvo dos candidatos locais.
O deputado estadual Teruo Kato (PMDB), que desistiu da reeleição para concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, é o maior beneficiário do movimento Vote Noroeste. Há consenso de que ele será o mais votado em Paranavaí, devendo ultrapassar aos 50% dos votos válidos. Mas a estimativa é que para entrar no jogo, o candidato do PMDB a deputado federal deve fazer cerca de 100 mil votos e, ainda, tem que enfrentar a redução da bancada de 6 para 4 deputados. Pesquisas internas do PMDB indicam que Hermes Parcianello, o Frangão, e João Arruda devem conseguir a reeleição. Além de Teruo, brigam pelas duas vagas restantes, Osmar Serraglio, Sérgio Souza, Rodrigo Rocha Loures e André Zacharow; um páreo duro. Mas o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar aponta Teruo como uma das candidaturas competitivas do PMDB do Paraná.
Outro consenso na Cidade é que o vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal, deve ser o mais votado entre os candidatos a deputado estadual. Mas, além da necessidade de buscar votos, ele enfrenta outros problemas. O primeiro foi a mudança nas dobras com deputados federais. Começou com Leopoldo Meyer (PSB), passou por André Zacharow (PMDB), namorou Luciano Ducci e quando parecia que partiria para o casamento, abandonou o parceiro e se abraçou a Ricardo Barros (PP). Estas mudanças desgastaram o candidato.
Mas o drama maior ele vive internamente no PSL, que deve eleger um ou dois deputados estaduais. Brigam pela (s) vaga (s)s, além de Picorelli, o deputado estadual Adelino Ribeiro Silva, que busca a reeleição, o vereador curitibano Dirceu Moreira Curriel e Ulisses Falci Júnior, que tem o apoio do missionário R. R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem 300 mil seguidores no Paraná. R.R. promete vir com a força (e dinheiro) da Igreja para eleger deputado estadual o candidato o Dr. Ulisses, que é obreiro da Instituição.
O candidato do PTB à Assembléia Legislativa, Sebastião Medeiros, vem trabalhando o voto útil na reta final da campanha, garantindo que é o único dos candidatos locais com chance de se eleger. Seu partido também deverá fazer entre uma e duas cadeiras na Assembléia Legislativa. Medeiros garante que as pesquisas internas de seu partido o apontam como o mais votado no PTB. Mas também brigam por esta posição os candidatos Nelsi Coguetto Maria, o Vermelho; Francisco Gomes dos Santos, o Chico Caiana; e José do Carmo Garcia, o Zé do Carmo.
Já o candidato Claudemir (Irmão) Barini (PSC) conta para sua eleição com os seus votos e de Ratinho Júnior, que deve ser o mais votado do Estado. As especulações iniciais eram de que, sozinho, Ratinho deveria fazer votos suficientes para garantir a legenda entre cinco e seis deputados. Por algum período a lenda parece ter virado verdade. Mas as projeções do próprio PSC indicam que Ratinho vai garantir a sua cadeira e deve arrastar mais dois candidatos, no máximo. A bancada deverá ter cerca de seis candidatos. O desafio de Barini é se classificar entre estes seis. Vale lembrar que há vários candidatos com grande potencial de votos no PSC.
Na briga por uma cadeira na Assembleia Legislativa, o presidente do PDT de Paranavaí, José Edegar Pereira, o Bedão, parece padecer da mesma síndrome do PT no Paraná, aliado de seu partido, que enfrenta dificuldades em todos os níveis. Na coligação PT/PDT/PC do B/PRB a disputa está acirrada. Primeiro, para fazer legenda e, depois, internamente. Mas o time de Gleisi Hoffmann acredita numa virada e trabalha pesado para isso nesta reta final de campanha. E aí, José Edegar pode ser beneficiado.
Por fim, o professor Ivan Bernardo, o que tem maior apego ideológico entre os candidatos, apesar de não assumir esta postura publicamente, sabe-se que ele não guarda a ilusão da eleição. Mas, como seus companheiros, ele defende que tão ou mais importante que se eleger, é difundir os ideais e doutrinas do seu PSTU.
Na maioria dos casos, os votos dos indecisos ainda têm grande significado e pode até mudar resultados. Como divulgamos no Blog do Taturana, em 21 de setembro, representam desespero para uns e esperança para outros. “Este cenário deixa em desespero aqueles que achavam que já tinham consolidado o nome e a votação entre o eleitorado, mas representa um alívio e esperança entre os que ainda vinham capengando nas pesquisas internas dos partidos. Mas o tempo é curto e uma reação agora exige uma nova e célere estratégia e muita grana para colocá-la em prática”.
Enfim, com maior ou menor chance, a verdade é que todos sonham com a vitória em 5 de outubro. A sorte foi lançada e nesta reta final de campanha as palavras de ordem nos comitês são “vencer ou vencer” e “em política só, não vale perder”.
Eleições 2014: agora é com o eleitor
Publicado em 30 de setembro de 2014
Um comentário sobre “Eleições 2014: agora é com o eleitor”
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o meu caro amigo TATURANA ?!?!?!
CADE A MALDITA BALA DE PRATA ?????????
pessoa tem que ter vergonha, nunca mais nunca, perdi tempo com horário político.
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esse (…) me enganou ????
larguei uma (…)¨para ouvir essa, essa (vai ser censurado) uma bomba.que ia destruir nosso PARANÁ.
olha meu falecido pai, quando eu aprontava na escola.
me falava???
mais uma reclamação sua .
você vai apanhar de cinta, mais do lado da fivela. para não estragar o couro da cinta.
vergonha de quem vota no requâo