O preço de um voto e de um discurso

Publicado em 18 de setembro de 2014

Mês passado, foi instalado em Paranavaí um comitê de apoio a candidatos do PMDB: Roberto Requião para o governo; Marcelo Almeida para o Senado; Hermes Frangão Parcianello para deputado federal e Kielse Crisóstomo, Anibelli Neto e Requião Filho a deputado estadual. E é visível a movimentação (maior ou menor) em torno destas candidaturas. Mas h´[a uma exceção: Anibelli Neto, o Anibelinho.
O candidato à reeleição, quem em 2010 obteve 637 votos em Paranavaí, poderá soltar fogos se repetir a votação. Ele está pagando o preço por ter votado contra Paranavaí quando se discutia na Assembleia Legislativa a escolha da cidade para ser sede da reitoria da Unespar. Para complicar, usou a tribuna defendendo a reitoria em Curitiba e para as galerias cheias de paranavaienses disser que não tinha medo de vaias e não cedia à pressões. Agora paga o preço.

Alda - 391x69

5 comentários sobre “O preço de um voto e de um discurso

  1. Quem é esse anibelli na ordem do dia….kkk kkkkkkkkkkkkkkkkk tomara que não se reeleja. aliás nunca deveria ter sido eleito.

  2. O caso de o referido candidato ter mais ou menos votos, acho que não se deve ao fato de ter ou não votado contra a vinda da reitoria pra nossa cidade. Eu por exemplo, não notei nem uma diferença. depois o povão, nem sabe disso. J P DO VOZ

  3. Olá

    Fico admirado com é a “politica”. Como uma pessoa de Paranavaí pode apoiar e votar em um cidadão que discursou, votou, e se manteve contra uma conquista que ajuda e destaca nossa região?
    Ai os camaradas tem coragem de colocar um cavalete com a foto do cidadão. Tinham que colocar assim “ANIBELLI O INIMIGO DE PARANAVAÍ”

  4. Anibelli Neto é filho do ex-deputado Antonio Anibelli Fiho e neto do ex-deputado e grande petebista/emedebista Antonio Anibelli, pai da professora Marilena que era casada com o ex-prefeito de Santa Isabel do ivai, Marcos Léo de Albuquerque Vellozo – 1969-1973 – um mandato cheio de mudanças e de realizações, precocemente falecido. O “velho” Anibelli ocupou o governo do Paraná interinamente – era presidente da Assembléia. Estava frequentemente em Sanza, ao lado de sua esposa dona Jacyra. De hábitos simples, era comum vê-lo sentado no banco da praça da Matriz, conversando com o jardineiro, com os aposentados. Não bebia, mas entrava em qualquer bar, ou armazém, escritório, doidinho por um dedo de prosa, no que era “o bicho da goiaba”. O que o marcava era justamente a virtude do escutar – mesmo que o assunto fosse banal, como o resultado dalguma pescaria. E quando falava, era todo ouvidos, sereno que era, contemporizador, esclarecedor e, sobretudo sem se fazer de dono da verdade, o que é comum na maioria dos políticos, maioria aliás, que não sabe nem ouvir. O seu porte era o de um gentleman, voz baixa, mas audível, dono de esmerada e exemplar educação. Baita amigo do meu pai, o também petebista/emedebista, o Mané Cearense. Era costumeiro apresentador de emendas – da verba pessoal, para o “colégio das irmãs” que o consideravm um patrono. Também ajudava a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância e obras do município. Para não provocar ilações comuns em blogues, reafirmo o meu voto e trabalho para o Luiz Accorsi – 45.000 – vote no titio. Mas não atrapalho voto do Anibelinho Neto, justamente em consideração ao seu pai e ao seu avô, amigos de meio século.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.