A escassez de notícias nos últimos dias da política local revela o quanto água com açúcar está sendo a atual campanha eleitoral. Esta política de boa vizinhança e não agressão não reflete, no entanto, não significa que os candidatos não estejam trabalhando na busca de votos. Os cinco candidatos a deputado estadual e o candidato a deputado federal com domicílio eleitoral em Paranavaí têm pela frente o desafio de conquistar votos sem confrontar com o adversário.
Trocando em miúdos ou sendo mais explícito: os candidatos disputam as eleições de 2014, mas de olho na de 2016.
Obtendo boa votação em Paranavaí, mas não se elegendo, Teruo Kato (PMDB) torna-se naturalmente candidato a prefeito. Com menor intensidade, o raciocínio vale também para Sebastião Medeiros (PTB). E, com menos força, ainda, para Claudemir (Irmão) Barini (PSC). Não se tem informação que José Edegar Pereira (PDT) e Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal, tenha manifestado interesse em chegar ao Palácio Ivaí, sede do Governo Municipal. Já o candidato Ivan Bernardo (PSTU) será candidato ou lança alguém independente de sua votação.
Em 2016, estes prováveis candidatos vão precisar de apoio e o concorrente de hoje pode ser o aliado de amanhã. Daí a precaução em não criar atrito.
Mas se esta aparente malemolência tem suas vantagens aos candidatos atuais pode prejudicar outros. Um caso emblemático é do vereador Mohamad Smaili (SDD), que poderia pleitear uma candidatura a prefeito, pois se elegeu presidente da Câmara, tem mostrado liderança, mas hesita em entrar de cabeça numa campanha. E como ensina Maquiavel, em política quem toma posição não tem a gratidão do vencedor e nem o respeito do perdedor.
Mesmo quando se anda pelas ruas, não se vê tanta movimentação como nas eleições anteriores. Ate as redes sociais estão calmas, parece que antevendo alguma mudança significativa do quadro atual, que acho que vai acontecer mais, muito vagarosamente de agora em diante.J.P.DO PROGRAMA A VOZ DA COMUNIDADE.
mudança muito ruim para os ptista lulatícos :):)