Rocha Loures assume presidência do PMDB-PR

Publicado em 15 de agosto de 2014

É bem verdade que o assunto ainda deve ir para a Justiça. Mas o senador Roberto Requião, candidato ao Governo do Estado, reuniu assinaturas necessárias para realizar nesta sexta-feira uma reunião extraordinária do PMDB paranaense, com o objetivo de dissolver a executiva estadual, que estaria trabalhando contra sua candidatura.
Numa manobra para evitar sua degola, o deputado federal Osmar Serraglio, decretou luto oficial no PMDB pela morte do presidenciável Eduardo Campos, coisa que nem o PSB, partido do candidato fez. Serraglio mandou trancar a sede do Diretório Estadual. Mas foi em vão. A reunião foi realizada em frente o prédio e a executiva foi deposta.
Serraglio foi substituído na presidência por Rodrigo Rocha Loures; João Arruda assumiu a 3ª vice-presidência no lugar de Stephanes Júnior; Sérgio Ricci foi para o lugar de Orlando Pessuti na secretaria-geral; Anibelli Neto passou a ser o 3º vogal, em lugar de Rocha Loures e os suplentes Alexandre Curi e Doático Santos foram substituídos por Requião Filho e Gilberto Martin.
Durante a reunião, em meio ao pleito, Roberto Requião pediu a palavra para fazer um anúncio: “Acabo de receber um telefonema do presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Temos o respaldo da Executiva Nacional. O PMDB Nacional não quer ver essa bagunça aqui”.
Após a votação em frente o Diretório, com a nova executiva já formada, foi acionado um chaveiro para garantir a entrada dos peemedebistas à sede do partido.

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6 comentários sobre “Rocha Loures assume presidência do PMDB-PR

    • Loucura é deixar o partido nas mãos de dois senhores que tentaram vender o partido a troco de cargos. O partido tem código de ética e os senhores Osmar Serraglio e Orlando Pessutti já deveriam terem sidos expulsos.

  1. Muito me espanta um professor (?) apoiar a invasão do diretório do PMDB pelo seu próprio candidato. Assim, nunca poderá reclamar das atitudes violentas desencadeadas pelos estudantes nas salas de aula quando até espancam os seus mestres. Francamente…

  2. 1º: Não existiu ‘invasão’ nenhuma. A decisão foi tomada em frente ao prédio fechado. 2º: Tua comparação é de uma ilogicidade absoluta, pois estamos falando de política feita por adultos, em público, e não de salas de aula. Acho que ao contrário do que pensas, a decisão mostrou isto sim o que é FIDELIDADE PARTIDÁRIA, uma necessidade cada vez maior nestes tenebrosos dias em que os traidores são elevados à categoria de bons, e os que pregam a FIDELIDADE PARTIDÁRIA e o respeito às decisões soberanas das Convenções são taxados de errados. É uma inversão de valores que em nada contribui para o avanço da democracia, pelo contrário, só dá vez e voz aos oportunistas de sempre que querem sempre se locupetrar das entranhas do Poder, não importando por que meios.

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