Município pede cooperação de carroceiros

Publicado em 06 de agosto de 2014

Carroceiros e representantes da Vigilância em Saúde (Visa), Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e Diretoria de Trânsito (Ditran) estiveram reunidos na tarde de hoje para discutir dois problemas que preocupam as autoridades municipais. O primeiro deles é o grande número de animais de grande porte soltos nas vias de Paranavaí e o segundo é o descarte irregular de lixo e resíduos de construção em fundos de vale e locais não autorizados.
“Pedimos a colaboração de todos para que nos ajudem a encontrar soluções viáveis para esses problemas. Seria muito cômodo para nós impor algumas decisões sem antes falar com a classe, que é a maior interessada, mas estamos buscando esse diálogo porque queremos ouvir de vocês sugestões para que possamos também elaborar políticas públicas eficientes”, afirmou o secretário interino de Meio Ambiente, Edson Hedler.
A Semam estima que, atualmente, o município conta com aproximadamente 100 carroceiros em atividade. Destes, apenas oito compareceram à reunião e realizaram o cadastro, conforme solicitado pela Vigilância.
“O nosso interesse não é prejudicar o trabalho de ninguém e sim orientar. Infelizmente, apenas uma pequena parcela está comprometida em resolver o problema. Este grupo terá o nosso reconhecimento e a partir da próxima semana receberá em suas propriedades a visita do departamento de zoonoses, incluindo o veterinário, que vai averiguar a saúde de seus animais e passar orientações diversas”, destacou o chefe da Visa, Randal Fadel Filho.
Com relação aos demais carroceiros que não participaram da reunião, a solicitação das autoridades é para que procurem a Vigilância em Saúde o quanto antes e realizem o cadastro junto ao município.
José Joaquim da Silva (Beiçola) é proprietário de dois animais e trabalha com frete. Ele aprovou a iniciativa do município em realizar a reunião de orientação aos carroceiros e lamentou a baixa participação dos colegas. “Eu ando por todos os cantos da cidade e vejo muito animal solto. Isso é um perigo”, reconhece Beiçola, que também lamenta a prática de alguns carroceiros de descartarem lixo e resíduos de construção de forma irregular.

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