Os partidos políticos no Brasil há muito deixaram de ser um grupo de voluntários unidos por uma ideologia. No que se transformaram não é bom nem falar. Mas se os políticos, em grande parte, descaracterizaram completamente os partidos, os eleitores então passaram a simplesmente desprezar os partidos e fazem suas escolhas quase que pessoais, pouco se importando com a filiação do candidato de sua preferência.
Não é ao acaso. Vejamos alguns exemplos: O PSB tem candidato próprio a presidência da República, Eduardo Campos. Mas no Paraná, o PSB apóia a reeleição do governador Beto Richa (PSDB), que apóia a candidatura à presidência do senador tucano Aécio Neves. Outro exemplo: PT e PMDB dobram para a presidência da República, com Dilma Rousseff e Michel Temer. No Paraná, cada partido tem seu candidato ao Governo do Estado. E por aí vai.
Neste contexto é muito comum encontrar eleitor que ao revelar em quem vai votar apresentar nomes de partidos arqui-rivais. Por exemplo: Para um cargo votar num candidato do PT e para outro no do PSDB.
Partidos fortes sustentam a democracia. Mas no Brasil…