Na semana passada a jornalista Joice Hasselmann, de Curitiba, publicou em seu blog uma matéria em que apontava os apelidos mais esdrúxulos que candidatos nas eleições deste ano indicaram como “nome para urna”. E ganhou destaque o nome de urna do vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal, candidato a deputado estadual.
“Tirem as crianças da sala, tapem os olhos e os ouvidos, que vai começar mais uma temporada de caça aos votos nas eleições da turma alcunhada de tarja preta pelo jornalista José Simão”, começa a jornalista em sua irônica matéria.
Para Joice alguns candidatos abusaram do apelido. “O horário eleitoral começa no próximo dia 19 de agosto – no rádio, das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30; e na TV, das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h -, mas santinhos, posts nas redes sociais, perfurades, banners, faixas, cartazes, jornais e outras peças permitidas já começam a circular nas campanhas. E o parananense pode eleger, por exemplo, desde o Boca Aberta (PSC), passando pelo Clark Crente (PSC), Ciclista Sem Mão (PRB), Branco do Perfume e do Enxoval (PSC), Mestre Drácula (PEN) e Pó Royal (PSL). Entre os 1014 candidatos – 24 ao Senado, entre titulares e suplentes; 263 à Câmara de Deputados e 727 a Assembleia Legislativa -, alguns abusaram do apelido e o registraram para receber o voto na urna eletrônica”, escreveu a jornalista.
A matéria foi republicada em vários veículos de comunicação do Estado e a gozação passou a ser generalizada.
No caso do paranavaiense tem mais um detalhe: ele não gosta quando a imprensa se refere a ele como Roberto Picorelli. Prefere o Pó Royal mesmo.