Transposição do Surucuá

Publicado em 23 de julho de 2014

Zé Roberto Balestra

Do Blog do Praxedes

Até já idealizo pra onde seria transposto o velho Surucuá de
meus inesquecíveis banhos nas tardes de domingos juvenis, junto dos memoráveis amigos, Evaldo (Polaco) Burkot, o Paulo (Paulinho) Porto, o Reginaldo (Peru), o Reginaldo (Cabriteiro) e tantos outros:
– após intensos estudos de impacto ambiental por equipe capitaneada pelo autor do projeto, as atuais “límpidas e perfumadas” águas surucuanas passariam pela
região urbana central, onde seria construída uma ponte (pedagiada, claro!) denominada Silver Bridge – homenagem ao autor da transposição -, separando a cidade
em duas zonas (sem malícia!); a da massa, o povão produtivo, e a outra zona, a do burgo dos coronéis-boiadeiros, com suas mansões ocultas por altos muros cobertos de heras, e câmeras de segurança em HD, supervisionadas por drones a cada quinze minutos.
E nesta região burgo-boiadeira alagar-se-ia uma área correspondente a 100 campos de futebol (tá na moda o parâmetro!),formando o Lago Paracuá, para a prática de
velejamentos, esqui aquático, com iate-clube, pesca subsurucualina, e que-tais-mais.
Para assistir aos campeonatos de pesca seria cobrado ingresso do povão, vedando-se terminantemente no local a pesca com linha, caniço ou varinha-de-bambu.
Como tudo precisa se desenvolver, por fim, dentro do prazo de três ou cinco mandatos prefeiturais, viria um novo plano diretor para a cidade, alterando-se o projeto da transposição, com a construção de um canal surucuano de ligação com o Oceano Pacífico, para navegação comercial.

Alda - 391x69

5 comentários sobre “Transposição do Surucuá

  1. Não consigo parar de rir… haja fraldão geriátrico pra me aguentar hoje, kkakakakakakakakaka, e vale constar e eu sou testemunha na antiga finada mesa 1 (no bar do toninho) das pão-duragens do “Sr. Cidadâncio” autor da transposição do Surucuá… lá a janta era por conta de cada um de nós, em cada dia da semana… e vejo o nome do dito cujo surgindo no horizonte…. titica á vista… na segunda-feira, Dom Itamar mandou Toninho fazer uma janta pra lá de boa (éramos 12 mais os penetras sempre bem vindos) na terça, Dr. Jamil mandou vir um churras muito apetitoso. Quarta era eu, que fiz paleta e pernil de cordeiro assados, com arroz e lentilhas com tabule de sobremesa(rsrs)

    Na quinta feira de pleno fevereiro, fez-se frio…. alvissareiros, aguardávamos o que seria o “PETISCO DE DOM CIDADÂNCIO”…. os 11 homens já esperavam na mesa 1…. EEEEEEEis que surge o nefasto com um garnizé assado de 1 e 200 gramas (sem farofa, claro) e 3 latas de ervilhas de oferta da casas moreira (daquelas que faziam um espuma amarela, parecendo serem lacradas com água do tiête) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, caracas, o gaudério ainda queria aplausos, kakkakakakakakakakakakakaka – ele foi, naquela noite, banido da mesa com eloquente discurso de nosso nobre J.B.A. (João Barriga – Alta) kkakakakakka

  2. Infelizmente tudo que reluz não é ouro. O projeto foi embargado por confrontar verbas com o projeto do trem bala, interligando O aeroporto de Maringa (Sarandi) ao Porto São José.
    Apesar do apoio dos dois deputados federais da região noroeste que se uniram para viabilizar o projeto e dos três deputados estaduais eleitos por Paranavai na eleição de 2014.
    O governo Federal vai realizar um plebiscito com a população do noroeste, para optar ou pela hidrovia até o porto de vitória-ES ou o trem bala (Aeroporto de Paiçandu até Porto são José, com ligação sob o rio (tipo canal da mancha) ligando o Paraná com o Mato Grosso do Sul.
    Aguardem.
    Em Breve nos melhores cinemas da cidade.
    Old Rubens.

    • É tudo muito viável e provável Velho Old, a única dificuldade acho que está na escolha do nome do trem-bala. Será Juquinha, Toffee ou 7 Belo?

  3. Muito brilho num cenário tão empanado, parabéns Balestra!
    Sonhos e visões do tamanho exato que deveriam ter.
    Como deles e delas abrimos mão, tudo tomou tal proporção que se transformou em diversão, impossível de lograr.
    Talvez, assim, reduzindo a esperança, o sonho encolhe, fica pequeno, se desvanece no meio de muita prosa, sem verso, sem rima, sem graça.

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