O senador Roberto Requião disse em Paranavaí (na quinta-feira), em Cianorte (na sexta) e em Maringá (no sábado), que o governador Beto Richa (PSDB) se empenhou para conquistar o apoio do PMDB, porque, se conseguisse, restaria a ele enfrentar um “PT desgastado”. Requião fez questão de lembrar dos episódios de Eduardo Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann, acusado de estupro de vulneráveis, e do deputado federal André Vargas, ex-PT, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff numa negociação para favorecer um laboratório de fachada junto ao Ministério da Saúde.
“Se ele tivesse o PMDB ao seu lado, a vitória estaria garantida”, avaliou Requião.
O peemedebista também falou da trocas de acusações entre o Governo do Estado e o Governo Federal sobre o empréstimo de R$ 817 milhões. “Reclama do empréstimo, mas gasta R$ 600 milhões em publicidade”, cutucou Requião.
Mas a passagem de Requião pelo Noroeste não foi só críticas. Ele elogiou o atual vice-governador Flávio Arns, admitiu que o governador Beto Richa acertou quando escolheu Paranavaí para a Reitoria da Unespar e aplaudiu a iniciativa do Governo em assumir as obras de conclusão do Hospital Noroeste.
Requião ainda fez menção ao “Tartarugo”, como chama o ex-prefeito Maurício Yamakawa. Mas sua imersão entre os nipo-brasileiros se limitou ao ex-prefeito: nenhuma palavra sobre o deputado Teruo Kato.
Prá que tanta admiração. Disse novidade nenhuma. Qual candidato não batalha para ter o maior número de partidos coligados?