O fechamento de bares nas proximidades de escolas, numa ação integrada entre Ministério Público, Política Militar e Prefeitura, ganhou contornos políticos. Os que são contra o fechamento dos bares, além dos proprietários, claro, procuram achar culpado e até tirar proveito político da situação. Como fiscais municipais estão envolvidos, uns acusam o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB), candidato a reeleição, pelo fechamento dos bares. Outros dizem que os bares estão sendo fechados em razão de uma lei municipal de 2007, quando Maurício Yamakawa era prefeito e César Alexandre, o candidato do PT à Prefeitura, era vereador e, portanto, responsáveis pela “impopular” lei.
O que se estranha, na verdade, é que esta ação deveria ser defendida por todos, afinal cachaça perto de escola não é recomendável.
Cada um se defende como pode
Publicado em 07 de julho de 2012
3 comentários sobre “Cada um se defende como pode”
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Totalmente arbitrária essa Lei. A Justiça se esqueceu que há uma lei que proíbe a venda de bebidas para os “di menor”. Essa sim deveria ser cobrada e fiscalizada.
Depois vem a cobrança aos que irão fazer compras nos shopping’s de Maringá. E cadê a palvra do Sr. Presidente da Aciap que não defende os pequenos comerciantes. Será mais desemprego que criarão mais problemas sociais. Nisso ninguém pensa.
E cadê a participação dos pais de alunos que não educam seus filhos a não frequentarem bares?
Cadê a fiscalizalão do Conselho Tutelar para com esses menores frequentando bares? Porque não é a localização e sim a comercialização.
Tudo errado nessa cidade. E mais uma vez só aconteçe em época de campanha eleitoral, deixando todo mundo com aquela pulga atrás da orelha.
E as lanchonetes do Shopping Avenida, que ficam na frente da Prefeitura, não foi inaugurado a menos de um ano e como pode vender bebida alcoolica pois fica a menos de 200 metros do Colégio das Freiras(ao lado a prefeitura)?Por que eles podem e os barzinhos das vilas nao podem??? a lei é diferente???
E tem mais, nos Distritos como Mandiocaba e Piracema onde qualquer coisa fica há duzentos metros da escola, vão fechar tudo também?
E no caso do Paranavaí Tênis Clube que vende bebidas alcoólicas há 50 metros de dois colégios, vão fechar também?
Aí vem um vereador e diz que quando fizeram a lei, chamaram para audiência pública todos os comerciantes para discutir a matéria. Ora, quem estava estabelecido até 2007 é claro que concorda com tudo, mas e os que vieram depois? Como é que foi concedido o alvará sob as circunstâncias da Lei. O Bombeiro aprovou e estão trabalhando, agora tem que fechar as portas? Cabe indenização por parte do município e até mesmo do Estado (Bombeiro), que autorizou o comercio. Afinal quem foi que sancionou tal Lei?