O prefeito Rogério Lorenzetti disse nesta sexta-feira que está trabalhando para manter as finanças do município “rigorosamente equilibradas” para poder fazer frente “aos grandes desafios que teremos pela frente”. Entre os desafios, o prefeito cita a contratação de profissionais para cobertura de 100% do programa Estratégia Saúde da Família, a Guarda Municipal, para as novas quatro creches em construção e os recursos necessários para a contrapartida das obras de pavimentação e recape financiadas pelo PAC 2.
“São benefícios que praticamente atendem toda a comunidade, especialmente aquela mais carente, que está na periferia da cidade”, explica Lorenzetti. Ele cita que levantamentos preliminares apontam que, somente em salários, a implantação das cinco novas equipes do ESF vai exigir R$ 100 mil mensalmente, a Guarda Municipal custará em salários quase R$ 40 mil mensais; as contratações para as creches exigirão R$ 150 mil em salários todos os meses e a contrapartida das obras do PAC, desde o seu início até o final consumirá mais de R$ 3 milhões. “Só a Guarda Municipal, os funcionários das creches e as equipes do ESF vão representar algo em torno de R$ 3,5 milhões por ano”, contabiliza.
Rogério Lorenzetti diz que a administração pública exige, “além de atender as necessidades do dia-a-dia, o varejo, um planejamento de médio e longo prazo. Não estamos na iniciativa privada onde podemos fazer promoções para fazer caixa. Dependemos exclusivamente dos repasses dos governos estadual e federal, que não tem a regularidade desejável, e dos recursos próprios, como IPTU, ISS e outras taxas”.
O prefeito diz que tem exigido austeridade de toda a equipe, cuidado nas compras e parcimônia nos investimentos. De outro lado determinou rigor nas cobranças “pela necessidade e por uma questão de justiça social e fiscal”.
Além de uma obrigação legal cobrar aquilo que é devido à prefeitura, sob pena de responder no Judiciário por renúncia de receita e/ou improbidade administrativa, tal iniciativa é também um mecanismo de justiça, segundo explica Lorenzetti. “A manutenção de uma cidade é feita com os impostos pagos pelos contribuintes. Quando alguém deixar de pagar sobrecarrega os demais, ou serviços deixam de ser ofertados e muitos podem ser sucateados. Os contribuintes têm que ter esta consciência. É uma questão de cidadania”, justifica.
Para Rogério, é “legítima as aspirações da população, seu anseios por mais pavimentação, por recuperação de asfalto danificado, por mais médicos, vagas nas creches, enfim, por mais serviços e serviços de qualidade. No entanto, não existem milagres, o poder público, como as empresas e pessoas, tem recursos limitados. E por isso temos que ter as contas equilibradas, otimizar os recursos disponíveis para que possamos ampliar e melhorar a qualidade dos serviços”.
Oi, cade este tal de Guarda Municipal, já já vence o tempo de concurso e td igual, quem paga é o povo de tantas burrice de quem será a culpa.