O GESTOR
Messias era um conceituado e digamos… fortíssimo candidato à casa de leis nas próximas eleições. Messias há muito tempo nutria um desejo incontrolável de beijar os lindos e carnudos lábio da secretária (cargo pretendido) da casa de leis. Não vem agora ao caso querer saber se a casa de leis é a da assembléia legislativa ou a casa de leis do planalto central.
Mas o Gestor sabia qual era a secretária (cargo pretendido).
Todas as vezes que tentou, porém, deu-se mal.
Um dia, ele revelou seu desejo ao Gestor, e pediu que ele fizesse algo para ajudá-lo. Face a grande sapiência e conhecimento dos meandros, pelo mesmo.
O Gestor, depois de muito pensar, concordou sob a condição de Messias lhe pagar em favores lícitos, favores pertinentes aos meandros da politica, legalmente usados, nem sempre éticos, mas legalmente usados, e que a conta deveria ser paga após a eleição que ele concorreria.
No dia seguinte, o Gestor preparou um líquido que causava comichões e derramou nos lábios da cobiçada secretária (cargo pretendido), através de seu batom que a mesma havia esquecido encima da escrivaninha.
Logo a coceira começou e aumentou de intensidade, deixando o todo poderoso presidente da casa preocupado.
Médicos de todos aos rincões foram chamados, mas nada resolveu.
O gestor então disse ao todo poderoso presidente da casa que apenas uma saliva especial, se aplicada por duas horas, curaria aquela espécie de coceira.
O gestor também disse que essa saliva só poderia ser encontrada na boca de Messias.
O todo poderoso presidente da casa ficou muito feliz e então chamou Messias que, pelas duas horas seguintes, fartou-se em beijar com vontade os suculentos e deliciosos lábios da secretária (cargo pretendido). Ele fez o que sempre desejou.
Satisfeito, ele se encontrou com o GESTOR QUE QUERIA RECEBER O COMBINADO. Com seu desejo plenamente realizado e sua libido satisfeita, Messias se recusou a pagar ao Gestor e ainda por cima, o escorraçou e zombou de sua cara, pois sabia que o Gestor nunca poderia contar o fato ao todo poderoso presidente da casa.
Mas Messias havia subestimado o Gestor.
No dia seguinte ao resultado das urnas, por vingança, o gestor colocou o mesmo líquido na cueca do presidente da casa a qual Messias teria que satisfazer os desejos e ou pedir bençãos incondicional.
MORAL da HISTÓRIA
Você pode ficar devendo para o mundo inteiro.
Mas NUNCA, NUNCA MESMO, pense em dever, nem que seja um favor para um experiente e astuto Gestor.
Old Rubens.