Só consenso viabiliza candidatura de Cristina

Publicado em 07 de março de 2014

Do Blog do Praxedes

O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti (PMDB), afirma que a filiação da primeira-dama Cristina ao PSC faz parte de uma estratégia política semelhante a estratégias usadas no jogo de xadrez. Ao invés de se configurar um xeque-mate, a filiação ao partido que tem como principal líder no Paraná o deputado e secretário de Desenvolvimento Urbano Ratinho Júnior, apresenta-se como uma opção “viável” de se manter um representante na Assembleia Legislativa. RL explica que isto só será viabilizado se houver um consenso em torno do nome de CL. O prefeito diz que tem mantido contato com os pré-candidatos a deputado, exceção feita ao vereador Pó Royal (PSL) que não aceitou o convite. A tese de consenso costuma ser muito criticada e, certamente, terá muita resistência por parte de alguns.

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7 comentários sobre “Só consenso viabiliza candidatura de Cristina

  1. Roberto Cauneto Picorelli (“Pó Royal”) não fez nada mais que se portar sob absoluto bom senso político.

    Ele apenas recusou-se como se recusaria qualquer outro candidato a candidato de oposição, consciente de sua postura na política local; colocar azeitona em empada de adversário figadal pra quê?

    Afinal, “Em tempo de guerra não se limpam armas”, lição que aprendi com uma maravilhosa poeta açoriana, Fernanda Costa, já Recolhida pelo Divino Pai Eterno.

  2. Ao contrário do que defende o ilustre comentarista Zé Roberto, a postura do sr. Roberto Picorelli foi uma demonstração de arrogância, prepotência e de quem não tem compromisso com a cidade. Ser oposição não significa não conversar. Isto é coisa de moleque quando fica de mal do outro.
    Pessoas civilizadas conversam, trocam idéias e respeitosamente sabem divergir, mas com argumentos.
    A postura do sr. Roberto Picorelli reforça os comentários que sempre circularam na cidade de que ele se julga o dono da verdade ou professor de Deus.
    Em que poderia diminuiria o sr. Picorelli ter conversado com o prefeito?
    Homens públicos divergem, mas se respeitam (pelo menos os civilizados). Oposição se faz da tribuna e com idéias. Se oposição for contra pessoas não é oposição, nem adversário político, é inimigo. E desde quando devemos incentivar as inimizades, os atritos?
    Nos meus 30 anos de Paranavaí cansei de ouvir falar que a cidade é desunida, que a classe política só pensa em si e não na cidade e quando parece que as coisas estavam mudando, eis que o vereador mais votado da cidade se nega a falar com o prefeito.
    A política não é uma guerra, é uma disputa e deveria ser de idéias, de propostas e vencer aquele que apresentar as melhores e que o eleitor acreditar que são exequíveis.
    Mas a postura do sr. Roberto Picorelli me lembra as posições de outro Roberto, o Requião, de que o importante é vencer, nem que para isso tenha que criar um Ferreirinha.
    A postura do sr. Picorelli foi um passo atrás na política local. Lamentável.

    • Embora discorde da contundência de suas palavras, “Pedro Bó”, respeito o sentido da opinião que delas extraio. Entretanto, por amor ao debate elevado, gostaria de ponderar-lhe:

      – você também captou, e muito bem, a razão maior da recusa do vereador à tal reunião com o prefeito; tendo ele sido o “VEREADOR MAIS BEM VOTADO” em 2012, com 3.580 votos, é claro que esta conquista o colocou numa posição privilegiadíssima no cenário político local.

      E mais: não se pode esquecer também que este seu sucesso de votação não ocorreu apenas nas eleições de 2012; em 2008, ema sua primeira participação na corrida eleitoral à vereança local, ele também teve a maior votação (2.806 votos) entre os 129 candidatos a vereador da cidade. Portanto, em 2008 ele teve “duas vitórias numa só”: foi eleito na primeira tentativa, e o que é mais importante, em 1º lugar, superando 128 candidatos.

      Estes fatos não podem ser deslembrados, “Pedro Bó”. Configuram “capital eleitoral”!, com o qual se chega a uma prefeitura ou a uma Assembléia Legislativa com menos dificuldades que outros.

      Logo – em meu modesto entendimento -, o Roberto Picorelli (“Pó Royal”) mexeu bem as pedras brancas do xadrez político da cidade não indo à tal reunião, “Pedro Bó”. E tanto mexeu bem as pedras que sua atitude o colocou em evidência na mídia local.

      Repare que ele não só é o tema político do momento, como também – e justamente por isso – tem sido o “alvo” principal nessa pré-escolha dos partidos por candidatos a candidato a deputado estadual da cidade, fatos que estão deixando muitos políticos locais preocupados, até mesmo o prefeito quanto à sua pretensão de indicação de sua esposa para debutar uma candidatura a deputada estadual por um outro partido que não o seu peemedebê. Abs.

      • Por todas as razões que você expôs, continuo achando que o sr. Roberto Picorelli deveria ter aceitado conversar. Mostraria urbanidade, comprometimento e até superioridades às picuinhas da política. Poderia ouvir (e provavelmente ouviria) abobrinhas. Mas e daí? Ele não é superior a tudo isso?
        Não acredito que se possa fazer Política (Com P maiúsculo mesmo) com este tipo de comportamento. O sr. Picorelli pisou na bola. Esta é minha opinião, embora respeite a sua.
        Bom domingo.

  3. Lamentável a postura do verdadeiro professor de Deus sr. Rogério Loerenzetti.
    Gostou mesmo do poder.
    Parabéns ao Pó Royal, sabe que o povo já esta com ele.
    Para que ouvir asneira do poderoso, mais uma vez cheirando cabresto, tonto de quem pensar de ouvir.
    O Poderoso já tinha td planejado em sua cachola de lançar sua sra, mas não ganha nem para rainha de igreja, muito menos para deputada.
    Tai Teruo o circo já estava armado, mais uma vez para vc e para Jane.

  4. O sr. Picorelli é o RETRATO do povo de Paranavaí, pobre, simples e humilde, longe da burguesia daqueles que “herdaram” fortunas e que fazem “do fraco riqueza”, portanto o que esperamos é a votação em massa, fazendo assim um “cidadão” do povo para “povo”, ou Pé descalço, um verdadeiro legislador em nossa assembleia. Quem venha os marajás medir forças……

  5. O pior cego é aquele que não quer ver.
    Me assusta a forma demagoga, sem conhecimento e inconsequente como alguns defendem a candidatura do vereador Pó Royal a deputado estadual. Se querem votar nele, é um direito, faz parte da democracia. Mas não me venham com esta ladainha que ele é o paladino do povo. Isto tudo é conversa fiada. Ele é um político EXATAMENTE como os outros, sem por e sem tirar nada, nem melhor, nem pior.
    Talvez seja preciso refrescar a memória de algumas pessoas. Podemos começar lembrando quantos candidatos ele apoiou nas eleições de 2010 a deputado estadual e federal. Nos dois casos mais de um, ou seja acedeu uma vela pra Deus e outra pro diabo. Porque ele fez isso? Quem se beneficiou com esses apoios que ele deu? E de que forma vieram estes benefícios?
    Porque só ele consegue colocar gente que está na fila de espera para ser atendido mais rapidamente na saúde? É claro que para ele quanto pior estiver a saúde, melhor, já que assim ele continua cooptando votos com a desgraça alheia. Mas que esquema ele tem que consegue furar filas enormes? Quem participa deste esquema? E os médicos fazem tudo de graça ou recebem do SUS que é mantido com os nossos impostos?
    Digam que vão votar nele pelos projetos que ele apresentou na câmara em favor da saúde e MOSTREM ESTES PROJETOS.
    Pesquisem e verão que o Pó Royal é apenas mais um político como os outros. Não tem um diferencial, não tem ideologia e faz assistência social (com o nosso dinheiro) apenas para obter votos. Podem até pesquisar o partido dele: quantos filiados têm em Paranavaí, quem são seis dirigentes e perceberão que, como vários outros, montou uma agremiação só para ele, sem debate de idéias, onde ele reina soberanamente. Como os outros.
    Chega de conversa fiada. Paranavaí já fez uma opção por uma pessoa que era “a cara do povo” e todos se lembram do resultado.
    Repito: quem quer votar nele, que vote. Prefiro votar em branco a votar nele, porque aumenta a cada dia a demagogia e as mentiras em torno do vereador. E isto me enoja. Ele é IGUALZINHO os outros.
    Prefiro ir de Chico Doido.

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