Se no mundo empresarial costuma-se dizer que um bom negócio é quando todas as partes envolvidas saem ganhando, a polêmica em torno do adicional de insalubridade pode ser considerada um péssimo negócio. A polêmica arranhou a imagem do Executivo, do Legislativo, do Sinserpar e agora pode arranhar o bolso de servidores.
É que, pelo projeto encaminhado ao Legislativo, a diferença de janeiro de 2012 a agosto de 2013 (foi pago com base num salário de referência e deveria ter sido pago sobre um salário e meio de referência) começaria a ser pago já no salário de setembro, não causando, em princípio, perdas financeiras para aqueles que perderam o adicional por conta do novo laudo aplicado.
Mas os vereadores não apreciaram a matéria e já na próxima semana a Prefeitura começa a elaborar a folha de pagamento sem a parcela do atrasado.
Para complicar ainda mais, os servidores da saúde que participaram da greve, cerca de 120, devem ter os dias não trabalhados descontados na folha de pagamento.
A situação lembra um ditado popular: melhor um mau acordo do que um bom litígio. Até porque isto pode demorar muitos anos.
CORRETO. Não trabalhou não ganha, o povo tem que ser respeitado pelos funcionários públicos que são seus empregados. Tá certo o prefeito RL.
O que faltou neste embrolio foi sentar-se a mesa e discutir antes, e achar a solução para o problema, optaram por uma paralisação parcial onde os maiores prejudicados foram os servidores, que ainda terão que arcar com um problema gerado por quem de direito deveria preservar seus salários.
Na minha opinião a culpa disso tudo é do Sindicato, que não estudou o caso direito e levou os funcionários para uma tremenda fria.