Saúde: Prefeito diz que médicos cubanos pode ser solução

Publicado em 18 de maio de 2013

O prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) publicou, no começo da noite, um texto em sua página na rede social, em que fala da saúde. Diz que o município não tem condições legais para contratar um neurocirurgião, pede que o debate sobre o assunto seja despolitizado e manifesta a confiança de que a vinda dos médicos de Cuba pode ser uma das soluções para os problemas da saúde no Brasil. Diz que seu texto não é uma verdade absoluta, mas uma contribuição para o debate sobre o assunto.
Veja a íntegra do texto:

Um debate muito interessante se trava sobre a vinda de médicos cubanos exercer a atividade no Brasil.
Importante destacar que nossos índices divulgados nos dão o numero equivalente a metade do recomendado de profissionais médicos em atividade no Brasil.
Aos municípios compete a atenção a saúde básica, ou seja, atendimento nas UBS, equipes ESF, atenção a gestante, vacinas, políticas de prevenção e outros referentes a atenção primária.
Para atendimento de urgências e emergências temos as UPAs que deveriam ser compartilhadas entre as 3 esferas de governo.
No caso de consultas especializadas, cirurgias eletivas e emergenciais, exames, pacientes com tratamentos crônicos, alta e média complexidade, tratamento oncológico, as responsabilidades com despesas deveriam ser dos outros entes federados.
Um debate importante se trava da necessidade de termos de volta um medico neurocirurgião, importante considerar que estes profissionais, altamente procurados e com excelente remuneração, precisam de condições de trabalho adequadas.
A decisão por trabalhar em nossa cidade passa pelo esforço da Sta Casa, dos demais médicos, dos convênios de saúde e outros importantes requisitos.
O município, sozinho, mesmo se quisesse, não teria condições legais para ajustar e pagar, tendo em vista que o maior salário de um servidor não pode superar o do prefeito, que é bem inferior.
Temos que despolitizar o assunto e juntar forças para achar soluções para estas necessidades. A vinda de profissionais do exterior é uma das possibilidades trabalhadas pelos técnicos do governo federal.
Médicos precisam de condições de trabalho, renumeração justa e boa qualificação. O Brasil deve criar esta situação mexendo no sistema de saúde, no seu financiamento e no pacto federativo explicitando e distribuindo melhor recursos e responsabilidades.
Com estas condições ajustadas teremos profissionais, brasileiros ou não, em quantidade suficiente para atender bem a população. Caso contrário as soluções propostas não passarão de paliativos efêmeros.
Este texto é produzido com meu conhecimento da área, não é perfeito e se trata de mais uma contribuição a este importante tema.
Grande abraço a todos,
Rogerio J. Lorenzetti
Prefeito de Paranavaí-PR

Alda - 391x69

7 comentários sobre “Saúde: Prefeito diz que médicos cubanos pode ser solução

  1. Ok.
    No que tange a contratação efetiva de um neurocirurgião vamos sim despolitizar as tragédias. Afinal a coisa não é politica. Não depende de deputados, vereadores, prefeito, associações e entidades. É só pedir que se contrata. Basta a necessidade. É só fazer o projeto e já vamos operar aqui AVCs, traumatismos cranianos (afinal motoqueiro aqui tem mais que mosquito da dengue), encaminhar com orientações profissional para quem vai daqui poli traumatizado para centros de referencia ter o coco (cabeça) aberta por quem entende do ramo.
    Esta certo. NÃO É POLITICO. É TÉCNICO. Basta passar no departamento de Recursos Humanos e viabilizar.
    AH! ONCOLOGIA TAMBÉM… NÃO É POLITICO. Vocês é que não querem entender.
    É o que então… CASO PARA CURANDEIRO!!!

    Esta mais facil atropelar o BARCELONA e contratar o NEYMAR para vir jogar a segunda divisão no ACP ano que vem que VIABILIZAR o NEURO CIRURGIÃO. E tem mais… não é só contratar não viu, e a estrutura hospitalar?
    E ESTA CERTO. NÃO É POLITICO… DEVE SER ESPIRITUAL.

    • Leia de novo o texto, com atenção, se é que você consegue… está mais na mão de médicos, Santa Casa e convênios viabilizar a vinda dos médicos… ou você acha que eles virão para atender só o SUS? Aí só cubanos. rs

  2. Nos postos de saúde, muitos médicos atendem com pouca vontade. A vinda dos estrangeiros quem sabe dá um novo ânimo e começa a atender bem o povo.

  3. Pena como o nosso prefeito trata as coisas politicas do nosso município

    Quem escreve para o Sr Pé ligeiro é o assessor de imprensa que é o sabe tudo da história e que está acabando com a nossas relações políticas da nossa cidade.
    Mas tenha certeza que 4 anos se passam logo, temos que nos cuidar para criarmos novas liderança nem que tivermos que importar de outro lugar, pois aqui só temos raposa s velhas.
    O Teruo e sua esposa Jane, dona Cristina Lorenzeti, José Augusto, esse vereadores Eleitos ninguém mostrou firmeza só conversinha de algo novo nada tem, muito menos lideranças.

  4. Toda participação é fundamental para o sucesso de um blog, entretanto, é preciso coerência do colaborador. Por exemplo: a Clara só elogia quando se trata dos interesses do seu partido. Neste caso, não importa de esteja certo ou errado.

  5. O governo brasileiro, todos, procuram atingir determinados fins, por meios mais complexos, pois as soluções marcadas pela simplicidade, não lhes trazem dividendos políticos, eleitorais.
    As pequenas comarcas, por exemplo, se queixam da constante ausência de titulares, do juiz, do promotor. Os municípios, penam sem a presença dum delegado.
    Não é aconselhável enumerar as razões pelas quais os concursados evitam ser nomeados para tais localidades. Embora os motivos sejam conhecidos.
    E o mesmo se pode dizer quanto à ausencia de médicos nas pequenas comunidades.
    No entanto, arrisco-me sugerir a simplicidade da obrigatoriedade da permanência do médico formado por universidades públicas, em localidades determinadas pelo governo mediante um processo de seleção marcado pela necessidade maior, mediante um salário condigno.
    Ora, o acadêmico se forma médico no seio duma instituição bancada com o dinheiro do povo e, diploma na mão, o desdém prá quem o sustentou na escola.
    A simples solução para o complexo problema, vale para médicos, juízes e delegados.

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