Vereadores querem proibição da cobrança da taxa mínima de água e esgoto

Publicado em 09 de julho de 2020

Carlos-e-ZenaideVereadores, Carlos Alberto João e Zenaide Rosa Borges entregaram para análise da Casa de Leis, o projeto que proíbe a concessionária do serviço de abastecimento e esgotamento sanitário municipal, Sanepar, de cobrar a taxa mínima de consumo de água e esgoto no município. 

Segundo os propositores, a Sanepar é a única fornecedora, e os consumidores mesmo não utilizando a taxa mínima de cinco metros cúbicos de água são obrigados a pagar. “Tal atitude é abusiva, pois não dá opção do pagamento somente daquilo que é consumido. Ademais, desestimula a praticar a redução do consumo de água, item fundamental para a manutenção da vida e escasso, tendo em vista que menos de três por cento da água é potável no mundo”, explica Carlos.

A proposta prevê multa de R$ 150,00 por cada unidade medidora, no caso de tarifação por este sistema de cobrança mínima sem o respectivo consumo, e na reincidência, a cobrança em dobro.

“Quando é feita a cobrança da taxa mínima da água soma-se o percentual de esgoto que é 80% sobre o valor cobrado, e a população mesmo sem usar o serviço é obrigada a pagar a taxa”, disse Zenaide.

Segundo o artigo 39 da Lei n.° 8.884, “é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”.

Carlos e Zenaide destacam que já existem projetos sobre o assunto em várias cidades paranaenses, como Maringá, Guaíra, Paiçandu e Cianorte. 

A proposição foi protocolada na Câmara e aguarda parecer da Procuradoria do Legislativo e da Comissão de Constituição e Justiça, que será determinante.

Redação Assessoria Câmara Municipal

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3 comentários sobre “Vereadores querem proibição da cobrança da taxa mínima de água e esgoto

  1. Quem consegue consumir menos de 5m3 de água, a não ser imóveis desocupados? Que aliás teriam uma valorização surpreendente da noite para o dia. Imagina o trabalho poupado de ter de ir pedir para desligar e religar o registro. E muito mais conveniente ao sistema financeiro, que com a valorização engordariam bastante seus financiamentos imobiliários. Saudades daqueles tempos quando “nunca antes neste país” os bancos ganharam tanto?

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