IDR terá conselho consultivo regional, diz o coordenador da mesorregião noroeste

Publicado em 07 de julho de 2020

SindO Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), que é resultado da incorporação pelo IAPAR da Emater, Codapar e Centro Paranaense de Referência Agroecologia (CPRA), terá na sua governança um conselho consultivo por mesorregião e cada um deles indicará um representante para formar outro de abrangência estadual. O novo Instituto é vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), como eram os órgãos reunidos.A informação foi dada pelo coordenador da Mesorregião Noroeste do IDR, que engloba as microrregiões de Maringá, Paranavaí, Cianorte e Umuarama, Cristovon Ripol, em visita ao Sindicato Rural de Paranavaí, onde foi recebido pelo presidente Ivo Pierin Júnior e pelo consultor técnico da entidade, Claodemir Grolli.  Ripol estava acompanhado do coordenador do polo regional de pesquisa, que compreende as unidades do antigo IAPAR de Paranavaí, Xambrê e Umuarama, Mateus Azevedo, e do gerente regional de extensão do IDR (antiga Emater), Antonio Souza dos Santos.

O IDR foi criado no ano passado para enxugar a máquina pública e com uma diretoria dedicada a promover a integração do Instituto com a sociedade, cujo trabalho, na mesorregião noroeste, vem sendo realizado por Ripol. Ele explicou que nos conselhos consultivos, que estão em fase de elaboração, a intenção é dar representatividade a todas as microrregiões, contemplando as principais entidades ligadas ao agronegócio e as principais lideranças ruralistas.

A criação do Conselho Consultivo está prevista na lei 20121, de 31 de dezembro de 2019, que autorizou a incorporação dos vários órgãos e sua transformação no IDR. É competência do Conselho “a análise e avaliação da execução de políticas públicas, de pesquisas agropecuárias, de projetos de desenvolvimento rural e de projetos de inovação tecnológica”

“Precisamos ter uma agenda própria para esta mesorregião”, disse Ripol, que entende que a criação desta pauta tem que ter a participação da iniciativa privada, através dos conselhos consultivos. Enfatizou que o Conselho é o caminho para debater as grandes pautas de interesse regional. Alertou, no entanto, que se não houver disciplina e temas importantes, o conselho pode se esvaziar rapidamente, porque seus membros não terão a sensação de pertencimento ao grupo.

Pierin elogiou a iniciativa, porque entende que os trabalhos de pesquisa e extensão devem estar focados em atender as demandas do agronegócio. E o conselho permitirá levar as necessidades do setor ao governo. “Temos todos o mesmo objetivo”, disse o presidente do Sindicato Rural, acrescentando que há a necessidade de a iniciativa privada participar destes debates para dar norte ao serviço público.

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