Em entrevista a O Globo, Juan Guaidó agradeceu a postura do Brasil de apoio à democracia venezuelana e à causa pela liberdade, nas pessoas do presidente Bolsonaro, do vice Mourão e do general Heleno. “Eles sabem muito bem qual é a situação venezuelana, sabem que aqui existe uma ditadura” – “O descontentamento entre os militares é evidente, e é evidente também que a cadeia de comando está quebrada”.
Questionado sobre até onde chegou a fratura das Forças Armadas venezuelanas Guaidó disse o seguinte:
“Vou te responder com um exemplo muito claro: até o diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, que aderiu à operação, foi afastado do cargo e agora seu paradeiro é desconhecido). A fratura chegou até o Sebin, cujas autoridades são nomeadas por Maduro. Se a fratura chegou até lá, chegou a comandantes, sargentos, militares na fronteira, até onde chega a fratura? Acho que não é mais uma fratura, é uma divisão completa. Os militares não querem mais Maduro, mas existe uma evidente perseguição, existe medo.”