Preço salgado

Publicado em 04 de dezembro de 2017

Decreto baixado pelo prefeito KIQ (PSDB) com data de 28 de novembro, regulamenta a utilização do Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa. No geral, a regulamentação é muito boa. No entanto, os valores definidos para a utilização do teatro, na opinião de alguns, vai inviabilizar o uso para pequenas companhias teatros e de balé. Quem fez as contas diz que, considerando a capacidade e a estrutura disponibilizada, o Teatro Calil Haddad, de Maringá, proporcionalmente, é mais barato do que o de Paranavaí.

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10 comentários sobre “Preço salgado

  1. Capaz! O preço do Calil Haddad de Maringá é bem mais caro que o Teatro Municipal de Paranavaí. E outra, não é qualquer pessoa que pode chegar e reservar uma data no Calil, como se faz no Altino, é preciso mandar uma proposta para ser avaliada e julgada e assim caso a proposta for aceita eles liberam a data. O teatro municipal de Paranavaí precisa de um decreto mais rigoroso e também eficaz. Muitas companhias de ballet querem utilizar o teatro de forma gratuita e esquecem que o espaço público não quer dizer gratuito. O espaço público precisa de manutenção e muitas vezes os 10% que o teatro cobra pelo aluguel para as companhia de dança mal trocam a lâmpada de um refletor. Teve uma vez que utilizei o teatro e uma professora de ballet tinha deixado o seu cenário lá, os técnicos me informaram que os cenário estava desde o ano passado, acredita nisso? Agora eles querem transformar o espaço público como extensão da sua casa. Parabéns ao prefeito e a fundação cultural que repensou o decreto, acredito que as pequenas companhia não vão sair prejudicadas, pois, o teatro sempre deu abertura para que grupos da cidade e de fora tivessem acesso ao Altino.

  2. Interessante que foi uma produtora de Maringá que veio fazer a defesa da cobrança… E sim! Espaço Público significa gratuidade sim. A ideia de cobrança do Público se inscreve na ideia de repassar novamente o que já é pago nos impostos (altos) na cidade. É a mesma linha de raciocínio que quer entregar praças a Iniciativa Privada, terceirizar serviços e por aí vai. O Teatro tem um custo? Ótimo! Coloque-o no Orçamento anual ao invés de mais cargos de confiança…

    • Professor Ricardo, sou produtora em Maringá, mas paranavaiense de registro e coração. Ainda acompanho os embates da minha cidade, creio que o senhor além de acompanhar os embates da sua, também acompanha a política local de outros locais, como posso verificar. E isso é muito bom.
      O orçamento de um teatro custa milhões de reais ao cofre público e sabemos das limitações orçamentárias do município. Se fosse simples, toda cidade teria um teatro e daria a devida manutenção. O que questiono é: como regulamentar o agendamento do teatro? Um dia eu cheguei para fazer um agendamento no teatro em Paranavaí para um projeto de circulação e presenciei várias professoras brigando por uma mesma data. Qual critério colocar então para que ambas utilizem o espaço público?
      Não sei se você acompanha a política cultural de Paranavaí, mas, a Fundação Cultural é visível a falta de funcionários, pois, a maioria que trabalha na Fundação Cultural é terceirizados. Tem apenas um técnico de luz e outro de som e um teatro precisa de bem mais funcionários. Quem já esteve no teatro municipal consegue perceber que os cargos de confiança que ali estão, trabalham manhã, tarde e noite e não recebem horas extras para isso. Além do mais que os terceirizados não dão conta de todo o trabalho, é muita carga horária. O prefeito precisava abrir concurso para está área. E outra, é preciso regulamentar sim a utilização do teatro. Creio que o senhor professor Ricardo está falando do seu ponto de vista, quem acompanha a cultura local, no chão do teatro, sabe que não é fácil.

      • Lamento. Não tenho a mínima preocupação com as ‘restrições orçamentárias do município’. Isso não é minha função. É a função do Gestor. E sim, todas as cidades poderiam ter um teatro se a Cultura fosse mais priorizada ao invés de outras coisas. Se problemas de agendamento existem é por que o espaço não comporta tanta ‘Cultura’? Ótimo! Construa-se outro. O problema dos “cargos de confiança” se resolve com menos cargos e mais Concurso Público. Terceirização? Pois então… O privado parece não ter competência então…

        • Professor Ricardo, me retiro da discussão. Parece que estou discutindo com adolescentes do ensino médio na qual tenho que explicar que para eles que é preciso destinar verba para construção pública. E construir teatro não é tão fácil assim… que temos um sistema orçamentário brasileiro… Você fala como se fosse fácil e rápido e esquece do setor burocrático.

          • Eu apenas não fico ‘passando pano’ para administração alguma em instância nenhuma. Os ‘adultos’ pelo visto, gostam de fazê-lo…

          • Calma querida Roberta, discutir com o PTralha como esse Sr. Ricardo é a mesma coisa que tentar jogar xadrez com “pombos”… bagunça todo o tabuleiro, faz um monte de merda e ainda sai de peito estufado!!!

  3. O grande problema de Paranavaí é que existe uma dona de escola de BALÉ e outra DANÇARINA que já esteve no ninho presidenciavel da Fundação cultural, que pensam que não só a dança mas como todos os aparato culturais são de sua propriedade. Delegando a elas mesmas o direito de querer mandar e se apropriar de tudo.

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