Herói brasileiro é negro e ex-faxineiro‏

Publicado em 26 de novembro de 2012

Do Colaborador Porcas Falas

Num momento da história em que o Governo Federal intensifica a manobra politiqueira imoral, de reserva de cotas de vagas para agradar negros e pardos, o Doutor Joaquim Barbosa, com seu exemplo de vida ganha status de herói brasileiro dos dias atuais. Negro, ex-faxineiro, filho de família humilde, de mãe dona-de-casa e pai pedreiro, estudou com dificuldades extremas, é mestre e Doutor em Direito, fala quatro idiomas e acaba de assumir o honroso cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal, com direito ao aplauso do povo brasileiro. Uma vida construída com dignidade, sem necessidade de bolsa, ou qualquer outro “privilégio”. Este exemplo mostra claramente que negros ou pardos não precisam de favores, precisam sim dedicar-se, debruçar sobre livros e apostilas pra conquistar espaços, como fazem todos. Esta reserva de vagas subestima a inteligência das raças e facilita o ingresso de pessoas despreparadas em nossas universidades e a diplomação de “profissionais” deformados.
Parabéns Doutor Joaquim Brasileiro Barbosa! O senhor é motivo de orgulho para o País!

Alda - 391x69

4 comentários sobre “Herói brasileiro é negro e ex-faxineiro‏

  1. Este país é estranho mesmo…com certeza. Quando aparece alguém que cumpre as leis ou as faça cumprir…ou faz as coisas certas…Já é chamado de HERÓI. Por aí dá prá ver como andam as coisas…quando alguém faz algo normal,todo mundo acha que o cara é o BACANA. Acorda,minha gente… Esse senhor só fez o que lhe foi atribuído, julgar quem nao cumpre as leis. O que ele fez fora isso?? Nada.Tá na hora do brasileiro ver que herói é diferente, é aquele que faz tudo pelos outros…e lá no STF só julga bacana, pois como ele mesmo diz, a justiça aqui pertinho de nós é falha e demorada. Vamos parar de puxa-saquismo.

  2. JSS, assim você decepciona. O homem não tá falando do cumprimento do dever ou da coragem do Joaquim Barbosa, e sim o seu exemplo de superação, de ter driblado as adversidades das condições sócio-econômicas da família, através de esforço e dedicação, e transpiração. Não como preto, branco ou pardo, mas sim como cidadão brasileiro. Tá falando da politicagem da reserva de cotas nas universidades

Deixe uma resposta para Ricardo Ronda Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.