A Justiça do Paraná rejeitou a ação de improbidade administrativa contra o governador Beto Richa em razão do conflito, em abril de 2015, entre a Polícia Militar e professores, na Praça Nossa Senhora da Salete, em Curitiba, que resultou em mais de 200 feridos. A juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonese ainda responsabilizou os manifestantes pelo confronto, por desacato às ordens estabelecidas em reunião com a Polícia Militar. Mais detalhes, aqui.
E agora, senhores e senhoras manifestantes e lideranças ativistas contrárias à boa ordem civil? Aprenderam a diferença entre manifestar-se civilizadamente por justas reivindicações, desacatar autoridades e o real sentido de ação e reação de um confronto e incitações criminosas contra a vida de policiais militares e o patrimônio público?
Se não aprenderam, leiam de novo a decisão e não se esqueçam do que a juíza escreveu e deixou bem claro:
“Na decisão, a juíza Patricia de Almeida Gomes Bergonse ainda atribuiu aos manifestantes a responsabilidade pelo confronto, por desacato às ordens estabelecidas em reunião com a Polícia Militar.
“Após parte dos manifestantes romper os gradis de contenção, não poderia se esperar outra conduta dos policiais que não podiam permitir a ocupação do Legislativo, por mais relevantes que fossem as reivindicações expostas pelos manifestantes”, escreveu Bergonse.”
“A magistrada afirma que “lideranças ativistas instigaram o conflito e a subversão”, e cita a presença de caminhões de som e a inspeção, por parte de manifestantes, de veículos que se dirigiam à Assembleia. “[Isso] evidencia ainda mais a não pacificidade da manifestação”, escreveu.”
Agora vejam o que falou também o Ministério Público Militar:
“No documento, o promotor da Vara da Auditoria Militar em Curitiba afirma que houve “inexistência de excesso doloso ou culposo, pois a supra referida força policial militar agiu nos limites do estrito cumprimento do dever legal, bem como em defesa própria e difusa da integridade pessoal e patrimonial”.”
Esse pessoal agitador, cheio de bandeirinhas vermelhas nos seus movimentos ainda só sabe protestar no retrógrado estilo colegial dos tempos da ditadura. Os tempos são outros, de democracia, e democracia não se faz com badernas e quebra-quebra.
Parabéns à Justiça paranaense, que agora botou ordem no pedaço!
Esse decisão do Judiciário Paranaense que vive as custas das regalias dadas pelo Governador, se não fosse trágica seria cômica….
A APP-PT garganteou a presença de 100.000 manifestantes no Centro Cívico. A Segurança, claro, aumentou o efetivo, pois é sua função garantir a proteção ao patrimônio público – público é o que a nos pertence, erguido com o imposto de cada um. O interesse velado da entidade era mesmo o acontecimento de um confronto físico. E que dele gerasse sangue. Melhor ainda, um cadáver. Tática manjaderrima, aliás. E que malepregunte: Qual policial gostaria de chegar em casa e ouvir da mulher: Andou apanhando, benhê?
Prá terminar, pergunto se alguém já leu na Imprensa alguma manifestação de preocupação quanto ao declínio da qualidade de ensino no Brasil ou melhor ainda, anunciando a realização dalgum movimento cobrando melhorias na Educação. Se espera que os professores, eu disse professores, se conscientizem e não deixem passar a oportunidade das eleições que se aproximam para desalojar os lulodilmistas da sede do sindicato deles.
Comprovando o conluio classista entre o Judiciário e o Executivo. Uma vergonha para a Justiça do Paraná, uma vergonha para o Paraná. O espancamento brutal de Professoras e Professores feito à mando destes celerados do desgoverno tucano paranaense (o demônio os carregará à todos para o inferno) só demonstra que o Povo deve ir mesmo às ruas reivindicar o fim deste Golpismo, de seus asseclas e seus apoiadores.