Um médico da rede municipal de saúde será investigado pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Ministério Público. A denúncia: ele estava afastado por problemas de saúde, apresentou atestado de um colega, mas continuava trabalhando em seu consultório particular. Ora se não podia exercer a função na rede pública, certamente não poderia fazê-lo em consultório particular.
A notícia é manchete de hoje do Diário do Noroeste e recentemente o assunto foi abordado pelo jornalista Benedito Praxedes, em seu blog, que questionava o elevado número de atestados médicos apresentado pelos próprios médicos.
O médico que será alvo da investigação não teve seu nome revelado. Na prefeitura, a Comissão Permanente de Disciplina vai avaliar o caso e, comprovada a irregularidade, vai propor as penalidades.
O fato vai trazer à tona uma discussão que sempre foi feita veladamente. Que Paranavaí tem problemas na área da saúde é inquestionável. Foi o assunto mais debatido nas eleições municipais deste ano. Paranavaí não é um caso isolado. A saúde dominou os debates nas pequenas e grandes cidades Brasil afora. E candidatos se esmeraram em apresentar propostas de soluções.
Mas a solução requer um debate muito mais amplo. De nada adianta o poder público fazer sua parte, se as outras partes envolvidas não fizerem a sua.
O poder público tem culpa? Tem.
O usuário tem culpa? Tem (quantos vão aos médicos sem necessidades, apenas para ter um atestado? Ou vão a um Pronto atendimento apenas para furar a fila, pois num posto de saúde demoraria um pouco mais?).
Mas o sistema ainda é perverso também por culpa dos médicos. Eles não cumprem horário, promovem gastos desnecessários (o principal deles é no pedido de exames, que dão negativos em mais de 80%) e não podem sequer ser advertidos. Isto porque, sabedores da falta de profissionais, se chamarem sua atenção, simplesmente pedem demissão.
A irregularidade detectada em Paranavaí não é um caso isolado e pode levar profissionais a pedirem demissão. Quais? O que costumam fazer o mesmo que este fez.
Também veladamente se fala em “máfia branca”, em “intocáveis” e até uma frase maldosa: “os médicos se dividem em duas categorias: aqueles que acham que são Deus e os que têm certeza”.
Oxalá este caso leve a uma discussão mais profunda sobre a saúde pública, com a participação do poder público, dos usuários, através dos conselhos de saúde (que também nunca ousaram enfrentam os médicos) e os médicos. Sem este debate com a participação dos três elos, nenhuma iniciativa para dar a população um serviço de saúde com mais qualidade terá êxito.
Falem com o Pó Royal que ele resolve esse problema, pois em assuntos da saúde ele é um, ou o melhor entendedor…e assim vai resolver logo logo essa questão! Porque ele não denuncia quem é o médico, se ele diz nunca esconder nada da população. Será que tem medo de retaliação? vamos vereador….DENUNCIE!!!
no consultório, taturaNMA, o médico cobra de 200 a 300 reais.
eles vão trabalhar para prefeitura e receber menos de 10 reais ????
PARANAVAÍ SÓ PAGA BEM SECRETÁRIOS.
Se a pessoa tiver um infarte, ou AVC, tá junto com a Hebe.
Aqui não tem um cardiologistae um neurologista que opera ninguém, nem pagando.
Tem que por na ambulância e levar para fora. E tem que ser ambulância da Unimed, pois não temos ambulância grátis, da prefeitura. Aqui é terceiro mundo.
Aqui tinha um vereador que ganhava toda eleição só porque dirigia a ambulância.
Prefeito aqui devia pegar o dinheiro dos secretários e contratar pelo menos 2 médicos, um que opera coração e outro a cabeça.
Paranavaí em 1970 era quarta ou quinta cidade do Paraná, perdia para Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e era pau a pau com Maringá. Hoje tamos no 27º lugar em cidade do Paraná.
Médico aqui só pra receitar Melhoral.
Não podemos deixar este assunto cair no esquecimento!
Esse negócio de médico achar que é Deus é verdade. Eles se acham onipresentes.
Sabe a diferença entre Deus e o médico? É que Deus sabe que não é médico! rsrs
Ja disse varias vezes que o problema da saude publica sao os medicos!