Os vereadores José Galvão (PR), Milton Hipólito dos Santos Filho (PDT), o Miltão, Luiz Aparecido da Silva (PSB), o Mancha, e Cláudio Sabino (PP) se reuniram na manhã de hoje com a secretária Municipal da Educação, professora Adélia Paixão, para saber mais informações sobre as questões levantadas no Requerimento nº 154/2017, que pede informações sobre eventual desvio de função das agentes de apoio educacional.
Adélia explicou que o cargo de agente de apoio foi criado por meio de lei, com 44 vagas, para 40 horas semanais, com formação em magistério na modalidade integrado ou subsequente ou graduação em Pedagogia ou curso normal superior. Inclusive, que na realização do concurso em 2013, os candidatos puderam optar em concorrer a vaga de professor ou de agente de apoio, e até realizar os dois já que as provas foram em horários distintos. E que desconhece o fato dos agentes de apoio estarem em desvio de função, visto que os mesmos não substituem professores em sala de aula.
Entre as atribuições dos agentes de apoio estão: desenvolver atividades educacionais e socializadoras; planejar e executar atividades recreativas, culturais, esportivas, educacionais e de lazer; promover o lazer das crianças e/ou adolescentes dentro do Programa Educacional estabelecido no Planejamento Pedagógico da escola de atuação; promover oficinas profissionalizantes ou de iniciação profissional para adolescentes; participar de eventos que proporcionem aperfeiçoamento profissional; realizar acompanhamento das crianças e adolescentes atendidos que frequentam a rede de ensino regular municipal; orientar e acompanhar a criança na sua higienização, alimentação e repouso; acompanhar alunos em atividades extracurriculares; manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de trabalho, que estão sob sua responsabilidade; e executar outras tarefas correlatas, proposta pela supervisão ou direção da Instituição.
Atualmente a remuneração inicial dos agentes de apoio educacional é de R$ 1.448,75, e das 168 vagas existentes, 159 estão preenchidas pela educação infantil.
Agentes de apoio: vereadores vão à Seduc
Publicado em 14 de junho de 2017
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Imaginem que um concurso para motorista de ônibus também abra vagas para cobrador, e que este seja solicitado carteira de motorista compatível com a do motorista para que em eventual circunstância o cobrador possa substituir o motorista.
Imaginem exista uma considerável carência de motoristas que os cobradores sejam obrigados a acumular essa função por tempo indeterminado e que a empresa sinta-se acomodada já que o interesse maior é a continuidade do serviço.
Como é que o cobrador vai tolerar a sobrecarga de atribuições sem a devida compensação salarial?
Será que se os cobradores permanecessem passivos a esta situação a empresa tomaria alguma decisão para regularizar as notórias desfunções?