O ex-prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) entrou na justiça com uma ação por dano moral contra o também ex-prefeito Maurício Yamakawa (PP). Por tabela, a ação envolve também o prefeito KIQ (PSDB), que foi acusado por Yamakawa de receber doação eleitoral de Rogério para paralisar inquérito policial que investigava eventual superfaturamento na implantação do sistema de videomonitoramento.
As afirmações de Yamakawa foram feitas durante debate eleitoral, no dia 15 de setembro na TV Tarobá. Na época, Rogério, ainda prefeito, pediu a emissora de Cascavel direito de resposta, o que lhe foi negado pela emissora, segundo a petição assinada pelo advogado Gilson dos Santos. Yamakawa disse que KIQ era financiado por Rogério e que “isso parece algo combinado para que não haja investigação por parte desse candidato nesse tipo de videomonitoranmento já que o delegado KIQ, enquanto delegado foi o encarregado de investigar esta licitação e fazem cinco anos e até hoje não há conclusão.” O advogado entende que Yamakawa acusou o ex-prefeito peemedebista de corrupção ativa.
Pelo que me lembro, essa ideia de videomonitoramento iniciou com o MY, o que motivou a sua implantação quase imediata pelo RL, já no primeiro ano da sua gestão.
Uma acusação tão grave quanto essa, precisa ser passada a limpo, custe o que custar. E pelo que estamos testemunhando, uma vez encontrada uma linha de corrupção, se a puxarem, poderá trazer outras porcarias aos montes.
O MY deveria ter procurado outras instâncias de investigação, se é que ele tem algum embasamento nas suas ilações.