Uma fonte confirmou agora de manhã que os vereadores se reuniram no final da tarde de ontem com o prefeito KIQ (PSDB) para tratar do projeto de lei que define as publicações oficiais e que não houve acordo. O prefeito vai manter o projeto da forma como está, e existe grande possibilidade de apresentação de uma emenda para que as publicações que envolvem recursos financeiros (leis que tratam do orçamento e licitações) também sejam publicadas na forma convencional. Os vereadores concordam com a economia, mas querem preservar a transparência, já que entendem que ainda existem pessoas que não navegam pelos sites.
A emenda, apesar de algumas opiniões de que é inconstitucional, deve ser aprovada – pelo menos tem a simpatia dos vereadores que na segunda-feira votaram pela retirada do projeto.
Segundo uma fonte, os vereadores evitaram se manifestar de forma clara para evitar compromisso. Somente o vereador Aldrey Azevedo (PTB) foi claro em sua posição pela manutenção do projeto como está e seu voto favorável.
Não houve acordo na reunião
Publicado em 29 de março de 2017
9 comentários sobre “Não houve acordo na reunião”
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“(…) mas querem preservar a transparência, já que entendem que ainda existem pessoas que não navegam pelos sites.”. Como assim?
Esse argumento dos vereadores, querendo manter um pé fincado no passado do fim-de-linha como era tratada nossa cidade, é coisa retrógrada, de gente com mente pequena, anacrônica, que vive a margem desses tempos atuais.
Vejam aqui, vereadores. Bastam quinze minutos para uma pesquisa dessas na rede mundial de computadores para que nos convençamos que os senhores estão, ou redondamente enganados e atrasados no tempo, ou estão querendo alguma coisa impublicável:
– todos os grandes jornais do Brasil e do mundo estão abandonando as versões impressas, ficando apenas com as publicações virtuais. Isto é fato incontestável!
– todos os tribunais do país já tem processo eletrônico, aberto para toda a população ou interessados, e nem, é preciso ser um expert para acessar um processo na Justiça;
– a transparência dos atos tem sido a REGRA nesses tempos, e tanto é assim que hoje em dia é possível tanto assistir uma sessão de alguma câmara municipal, federal, senado, ou assembleia estadual, como também uma do Supremo Tribunal Federal;
– segundo estudo do IBGE, de 2015, metade da população brasileira daquele ano (204.450.649 de habitantes), ou seja, 102.225.324 pessoas já tinham em 2015 alguma forma de conexão com a rede mundial de computadores. Isto também é fato e idôneo!!!
– segundo dados da Anatel, o Brasil terminou janeiro de 2017 com 243,4 milhões de celulares e densidade de 117,65 celular para cada 100 habitantes. Fato também inegável!
Ora, se já temos até mais celulares que habitantes no Brasil, e se há um prefeito que pretende acompanhar essa evolução de facultar aos munícipes o acesso a todas as informações de sua gestão, então qual o ponto minimamente razoável para vereadores se oporem a esse projeto do Executivo? Volto a dizer, está me parecendo que tem gente na Câmara defendendo interesse de jornal impresso na cidade. Não há como não pensar nisso.
Senhores vereadores, tomem jeito! Nossa cidade precisa crescer, acompanhar a evolução tecnológica do resto do mundo em todos os sentidos. Ou vocês ainda acham que aqui é a Fazenda Brasileira ou um feudo medieval? Vamos pra frente, gente! Larguem de caprichos. O projeto do KIQ é bom e na verdade vocês ficaram sem ação quando o viram, é isto que estamos percebendo.
ArquiMendes:
Devido a sua disposição em defender intransigentemente o prefeito, e portanto nenhum argumento o fará mudar de idéia, juro que vou fazer esta postagem, mas não vou entrar em discussão.
– todos os grandes jornais do Brasil e do mundo estão abandonando as versões impressas, ficando apenas com as publicações virtuais. Isto é fato incontestável!
Estão mudando. Fato. Ainda não mudaram, porque ainda tem uma gama de leitores que prefere as versão impressa.
– todos os tribunais do país já tem processo eletrônico, aberto para toda a população ou interessados, e nem, é preciso ser um expert para acessar um processo na Justiça;
Quem acessa o processo eletrônico são advogados, pessoas com curso superior e não a população em geral.
– segundo estudo do IBGE, de 2015, metade da população brasileira daquele ano (204.450.649 de habitantes), ou seja, 102.225.324 pessoas já tinham em 2015 alguma forma de conexão com a rede mundial de computadores. Isto também é fato e idôneo!!!
E a outra metade?
Ademais não me consta que os vereadores vão rejeitar o projeto. Ou vão?
Bom fim de semana! Não se esqueça de participar da Corrente do Bem. Aquele imposto que voce pagou para cuidar do estádio, dos terrenos vazios o gato comeu.
Ok, não querer entrar na discussão e entender que somos defensores do prefeito, tudo bem, é um direito seu? Não se pode impedir conclusões alheias. Entretanto, toda pergunta atrai uma resposta, mas que de regra deve sempre ser cortês:
– A outra metade [da população brasileira]? Ora, meu caro Isac, essa outra metade não deve continuar ficando à mercê dos ventos e tempestades que costumam açoitar só os desprevenidos e desinformados; deve se adequar a essa nova era da informação em que vivemos para participar de projetos comuns a todos, evitando a exclusão em ponto algum do processo de constante evolução do conhecimento, salvo se quiserem ficar esquecidos na poeira do tempo. Ou você imagina que a maioria mais informada de nossa população pretenda porventura retrotrair e ‘desinformar-se’ apenas por comiseração aos tais desprevenidos menos cientes?
Por falar nisso, já se disse certa vez que a história da humanidade nada mais é que uma infindável maratona entre a educação e a calamidade, entre informação, conhecimento e qualificação, entre progressos e derrotas individuais ou coletivos. Portanto, meu caro, a vida corre é pra frente. Avante!
– “Ademais não me consta que os vereadores vão rejeitar o projeto. Ou vão?” – Pois bem, Isac. Se num grupo de nove vereadores, sete – portanto, 4/5 deles, a maioria absoluta – optou por votar pela retirada de pauta do projeto do Executivo naquela sessão, você ainda tem alguma dúvida acerca do real fado desse projeto se não houver seu apoio por parte dos formadores de opinião de nossa gente?
Primeiramente parabéns ao vereador Aldrey por não ter ficado em cima do muro.
Há de se ter cuidado com gente que fica em cima do muropara comer os frutos de dois pomares!
Não penso que seja inocência ou carência!
Chamo de conveniência!
(Inês Seibert)
Quanto ao demais vereadores, já que se importam tanto com a transparência, deveriam dar satisfação quanto ao escândalo das transmissões da Rádio Paranavaí.
Caramba…
Ultimamente os falatórios envolvendo a câmara municipal tratam de assuntos que implicam os meios de comunicação dessa nossa Paranavaí querida.
Uma das balbúrdias é em relação ao escândalo da Rádio Paranavaí.
Ainda não houve qualquer esclarecimento por parte da câmara sobre valores e muito menos os responsáveis.
Agora a polêmica mais recente é sobre os documentos oficiais do município serem publicados eletronicamente, economizando consideravelmente os recursos públicos.
Mas o “x” da questão é que quem votar a favor pela economia do município irá decepcionar o jornal da cidade.
Que sinuca de bico!
Acho super certo não tem que dar dinheiro pra jornal nenhum não.. Tem que imprimir e deixar impresso na Prefeitura ou nos postos de Saúde e pronto na internet, todo mundo tem acesso quem não tem acesso A internet tambem não tem acesso o jornal por que não é Gratuito o jornal.
Com 300 mil por ano da para por internet publica em todas praças e todos terem acessoa internet, colocar uns computadores na prefeitura bloqueados para apenas acessar a transparência varias outras medidas que chegariam a toda população bem mais facilmente, com um valor bem menor
Muito bem colocado amigo anonimo. Se muita gente não tem acesso as redes sociais, imaginem quantos tem acesso a 3.000 ou 4.000 jornais pagos???
Nao entendi uma foto hoje publicada no Diário do Noroeste… lá vi… prefeito da cidade, o presidente
da camara da cidade, o dono do jornal na cidade, e assim pergunto: que reuniao é esta… pois ouvi dizer que eram para tratar de assuntos da COAPAV…
PERGUNTO: o que tem haver essas pessoas com a Cooperativa Agroindustrial de produtores rurais de paranavaí?
nao seria melhor dizer que se tratava de outro assunto???