A Ministra Cármen Lúcia disse hoje (20) em palestra na Escola Superior de Propaganda e Marketing, que:
“É a imprensa livre, legítima e formadora, porque ela não é só informadora, especialmente em um país como o Brasil, em que grande parte das pessoas não dispõe de dados, de educação cívica ao lado da educação formal para exercerem livremente os seus direitos, que nós vamos ter então uma sociedade na qual as tecnologias sirvam para novos modelos de convivência democrática. E eu acho que é este o papel da imprensa, que convivendo com as novas tecnologias seja capaz de apresentar as informações para os cidadãos formem seu convencimento de maneira muito mais aprofundado e com conhecimento. E só a imprensa cumpre este papel”,
“Não há democracia sem imprensa livre, não há democracia sem liberdade. Ninguém é livre sem ter pleno acesso às informações e são os jornalistas, e a imprensa, a nossa garantia de que teremos sempre as informações prestadas, o direito garantido”.
Gostaria de ver a Ministra Cármen Lúcia enfiar esses pensamentos e considerações é nas cabeças dos juízes e juízas de primeira instância pelo país afora. No Paraná recentemente tivemos o pior exemplo nacional já visto neste sentido, com juízes de diversas comarcas mostrando a força silenciosa da corporação contra jornalistas da Gazeta do Povo. O processo foi suspenso por liminar da Ministra Rosa Weber, mas ainda não foi julgado pelo STF.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI241696,81042-Rosa+Weber+suspende+acoes+de+juizes+do+PR+contra+jornalistas+da
Magno: Existem juízes e Juízes. Mas voltando à presença da ministra Carmen Lúcia nesse evento da Escola de Propaganda e MKT, ela, exemplificando de maneira simples a liberdade da Imprensa, destacou a brincadeirinha de nós crianças: Quem manda na minha boca sou eu…E arrancou risadas dos publicitários e jornalistas presentes quando disse que ao ler críticas que lhes são feitas, se espanta: Mas essa mulher não pode estar aqui…